Confira 3 mitos e verdades sobre mogno africano

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Confira 3 mitos e verdades sobre mogno africano

Antes de falar sobre os mitos e as verdades sobre a espécie do Mogno Africano, é preciso entender um pouco mais sobre a árvore em si.

As espécies khaya grandifoliola, Khaya senegalensis, Khaya ivorensis e a Khaya anthotheca são conhecidas como Mogno Africano, está entre as madeiras nobres mais cultivadas em todo Brasil, por causa do incrível retorno financeiro e da enorme rentabilidade que ela apresenta. O Mogno possui um tom de madeira rosado, voltado para o castanho-avermelhado, sendo muito usada na área de movelaria, construção civil e naval, além do uso ornamental e suas outras finalidades.

A espécie se adaptou muito bem ao território brasileiro devido a fácil comparação com o clima brasileiro, o qual é bastante similar ao do seu continente de origem. O Mogno Africano se tornou uma das espécies nobres que possui um rápido tempo de crescimento, quando comparada a outras espécies de árvores. A idade da sua maturação fica entre 13 e 15 anos, isto é, a partir dessa idade a parte central da árvore, conhecida como cerne, é oficialmente formada.

A madeira decorrente da árvore do Mogno Africano é extremamente comercializada, tanto no mercado nacional quanto no internacional, principalmente no europeu. O seu plantio comercial é tido como um investimento a longo prazo para aqueles produtores que pretendem ampliar o patrimônio, por exemplo. Isso porque a espécie demora alguns anos para se desenvolver completamente, não podendo ser aproveitada antes disso. 

O Mogno Africano chegou ao Brasil nos anos de 1970, mas só passou a ser difundido e comercializado entre 1980 e 1990, principalmente no estado de Minas Gerais. 

Com a espécie, para se ter uma madeira de qualidade, é recomendado que seja feito um plantio puro de 1.100 a 1.667 árvores por hectare. O espaço deve considerar que vai haver uma certa competição entre as árvores por luz e nutrientes, já que, dessa forma, elas conseguem crescer de forma mais retilínea e rápida logo nos primeiros anos.

O cultivo da árvore requer um tempo de maturação e alguns manejos de desbastes ao longo do seu ciclo. O manejo se dá entre os 13 e 15 anos de idade do Mogno e o seu corte final acontece a partir dos 17 anos e é com essa idade que eles apresentam um maior retorno financeiro. 

Veja agora os mitos e as verdades sobre o Mogno Africano.

Mogno africano khaya senegalensis com 11 anos. Foto: Grupo Selva Florestal

Mitos

Confira:

1. Todas as espécies de Mogno Africano são cultivadas de modo igual no Brasil

As espécies de Mogno Africano não são cultivadas da mesma maneira por todo o Brasil – as quatro espécies existentes e de melhor qualidade do Mogno são: Khaya anthotheca, Khaya senegalensis, Khaya grandifoliola e Khaya ivorensis. Cada uma das espécies acima tem particularidades diferentes as quais conseguem influenciar o processo de crescimento das árvores. Assim, a produção dessas  espécies varia bastante no solo brasileiro. 

Como já foi falado acima, a Khaya grandifoliola e a Khaya senegalensis são os tipo de Mogno Africano mais plantado no Brasil, já que é eles que se adaptam melhor ao solo e ao clima do país, fornecendo um rendimento maior para a produção. A maior parte da madeira dessas árvores é destinada para as construções, os móveis e para a carpintaria.

A espécie de Khaya anthotheca se tornou ideal para a plantação em locais úmidos, como é o caso das margens dos rios. O seu plantio não é tão frequente no Brasil, mas quando ela é cultivada, a madeira passa a ser destinada à confecção dos pisos. 

No caso da Khaya grandifoliola, o que acontece é diferente. Isso porque essa é uma espécie que consegue se desenvolver bem em diferentes solos. Na sua maioria, a madeira é voltada para peças decorativas e também para a carpintaria.

2. O plantio de Mogno Africano não sofre com ataque de pragas

As árvores de Mogno Africano não sofrem com a inseminação de pragas –  mesmo que a espécie seja bastante adaptável e tenha o plantio facilitado, isto não quer dizer que o Mogno Africano se torna livre de pragas. No geral, a madeira do Mogno pode vir a sofrer com insetos, fungos e algumas doenças. Mas, apesar disso, o Mogno ainda possui uma boa resistência às pragas e o tratamento pode ser iniciado antes mesmo do começo do plantio.

Os insetos mais comuns que podem atrapalhar as plantações são: Formiga Cortadeira e a Abelha Arapuá. No caso da doença, a que mais preocupa é a Podridão Branco, a qual é originada de um fungo e, geralmente, ataca árvores com um pouco mais de 12 anos, podendo até levar à morte. 

3. O plantio de Mogno Africano não exige monitoramento durante o crescimento

O plantio do Mogno não precisa de monitoramento – mesmo sendo adaptável, o monitoramento é muito importante para a espécie, não podendo ser ignorado. A falta de acompanhamento dessas árvores é um erro que muitos produtores iniciantes cometem, uma vez que no momento de desenvolvimento do Mogno podem surgir inúmeras adversidades que podem atrapalhar a qualidade da madeira, além de atrair pragas e algumas doenças. 

Tronco do Mogno Africano. | Foto: Grupo Selva Florestal

Verdades

Confira:

1. O plantio de Mogno Africano é um bom investimento

Plantar Mogno Africano é um ótimo negócio – a plantação do Mogno Africano pode ser uma atividade extremamente rentável, bem como servir de investimento para os produtores. Isso porque a demanda da madeira no mercado interno e externo é alta, além do Mogno ser uma espécie que se desenvolve rapidamente. Ele, ainda, é um aliado na hora de fazer o reflorestamento e tem a sua comercialização agitada. 

2. O Mogno Africano se adapta em solos que não são tão férteis

O Mogno Africano consegue se desenvolver em solos que não são tão férteis assim – não foi somente por causa das similaridades com a terra de origem que a espécie se adaptou com o Brasil. A grande absorção da árvore pelo país se deu pelo fato dela não exigir solos extremamente férteis para conseguir prolongar o seu desenvolvimento.

3. É do Mogno Africano que é produzido o instrumento musical ukulele

Da madeira do Mogno é possível produzir o solid ukulele, um instrumento musical único, que é uma espécie de variação do cavaquinho. 

Gostou do conteúdo e se interessou pelo plantio do Mogno Africano? O Grupo Selva Florestal pode te ajudar. A empresa foi fundada em 2006 e possui atuação na área de reflorestamento, produção de mudas, recuperação de áreas degradadas, comercialização de sementes, projetos técnicos na área agroflorestal.

Com eles, você vai conseguir ter uma ótima consultoria relacionada ao plantio do Mogno Africano e diversas outras espécies.

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