Anos atrás, o cultivo de Mogno e a comercialização de sementes tornou-se popular no país por causa da rentabilidade e lucratividade da árvore.
As semelhanças, tanto climáticas quanto do solo, entre algumas regiões do Brasil e da África, fez com que o Mogno Africano se adaptasse com facilidade em nossas terras. Ao todo, estima-se que o Brasil tenha algo próximo de 37 mil hectares de área plantada, o que torna o país um dos maiores produtores mundiais.
Quer entender mais sobre o Mogno Africano e a comercialização de sementes? Continue a leitura!
O Mogno Africano, como o próprio nome sugere, é originário do continente africano. Ele é um nome comum dado a três espécies do gênero Khaya: Khaya grandifoliola, Khaya anthotheca e Khaya senegalensis.
O Mogno Africano é uma madeira nobre que chegou ao Brasil durante a década de 70. O primeiro registro dessa árvore em território nacional foi no Pará, em 1977. Entretanto, foi apenas no final da década de 80 e início da de 90 que a comercialização de sementes se disseminou Brasil afora.
Hoje, Minas Gerais é o estado brasileiro que concentra a maior área de plantio. Temos áreas de coletas em São Paulo – SP, Porangatu – GO e Maceió – AL.
O Mogno é uma das espécies nobres com o tempo de crescimento mais rápido. Sua maturação, geralmente, se dá entre 13 e 15 anos. É com essa idade que o cerne da árvore é formado.
Sua altura varia: na natureza, o Mogno pode atingir 50 metros. Já, quando cultivado, sua altura fica na faixa entre os 30 e 40 metros. O diâmetro, na altura do peito, é de 200 cm. Até os 30 metros de altura, o caule tende a ser retilíneo, ou seja, não apresenta ramificações. Para a utilização da madeira, essa é uma boa característica já que evita “nós” e perda de troncos e galhos laterais.
O Mogno não resiste a geadas e nem a inundações. O ideal para ele é um índice pluviométrico próximo dos 1200mm por ano e, de preferência, a chuva deve ser bem distribuída se tratando do Khaya grandifoliola, já o khaya senegalensis pode ser plantado a partir de 800 mm de chuvas ano.
Como dito no começo do texto, de uns anos para cá, o Mogno Africano ganhou um alto valor agregado. A comercialização de sementes e da madeira do Mogno passou a ser um investimento para aqueles que querem diversificar a forma de rentabilidade.
Em média, aos 18 anos de desenvolvimento da árvore permitem um elevado retorno financeiro em longo prazo. Além disso, a sua grande facilidade de reflorestamento, previsto no código florestal, também contribui para o cultivo.
A madeira, de tom rosado e castanho-avermelhado, lembra muito a madeira do pau-brasil. Ela é fácil de ser trabalhada, portanto pode ser utilizada de diversas formas como: uso ornamental, confecção de móveis, construção civil e naval, entre outras modalidades. Hoje, a Europa e a América do Norte são as grandes consumidoras da madeira do Mogno Africano plantado no Brasil.
Para investir em 1 hectare de Mogno Africano, a quantia inicial gira em torno de 40 mil reais. Esse valor é estimado com base no espaçamento ideal entre uma árvore e outra e em um terreno que precisou de poucos insumos para a correção do solo.
Seguindo esse espaçamento, em 1 hectare serão plantadas 1666 mudas de Mogno Africano. Durante o crescimento, ainda está programado 3 manejos até que as árvores estejam prontas para o corte raso. No terceiro manejo, que ocorre entre o 13º e 15º ano, o investidor consegue recuperar o dinheiro investido.
O valor de uma árvore adulta de Mogno Africano viria de acordo com seu tamanho. O valor atual de mercado diz que 1m³ de Mogno Africano vale 2500 reais. Cada hectare plantado pode render até mais de meio milhão de reais ao investidor no final de cada ciclo. Não é à toa que a comercialização de sementes é um negócio tão bom.
Para quem gosta de trabalhar com o cultivo e comercialização de sementes, um quilo de semente de Mogno Africano custa entre 1000 e 1500 reais. Se necessário, elas podem ser armazenadas por até um ano, mas devem estar dentro de embalagens à prova de vapor d’água e devem ser mantidas em geladeiras ou câmaras frias com temperatura entre 5ºC e 8ºC.
As duas precisam de espécies de semente diferentes, mas se assemelham bastante e são altamente nobres. Ambas podem ser usadas para as mesmas finalidades e podem entrar no comércio de comercialização de sementes. O problema é que o Mogno Brasileiro entrou em extinção e, portanto, não pode ser derrubado para fins lucrativos.
Além disso, a espécie brasileira é bem vulnerável ao ataque de lagartas (Hypsipyla grandella), o que prejudica a extração da madeira.
Por causa disso, o Mogno Brasileiro foi substituído pelo Mogno Africano no mercado. Hoje o cultivo e a comercialização de sementes da espécie africana é muito mais comum do que da brasileira.
Mas, apesar de não sofrer ataques das lagartas como o Mogno Brasileiro, o Mogno Africano pode sofrer danos de algumas pragas e isso pode afetar a comercialização de sementes. Veja as pragas mais comuns a seguir:
Agora que você já entende mais sobre a comercialização de sementes de Mogno Africano, que tal algumas curiosidades? Confira a seguir!
1- O escritor e médico psiquiatra Augusto Cury é um dos maiores investidores em Mogno Africano do Brasil. Em sua fazenda, na cidade de Prata-MG, grande parte dos 600 hectares de terras foi destinado ao cultivo do Mogno Africano.
Por muito tempo, sua área florestal assumiu o posto de maior plantio de Mogno Africano do Brasil. Que ele é um dos autores mais vendidos e lidos da década você já deveria saber, agora sabe também que Cury é um investidor e apreciador do Mogno Africano. Ele com certeza contribui muito para a comercialização de sementes, não é?
2- A Tramontina, umas das maiores e mais famosas empresas de móveis e utensílios culinários, faz ampla utilização do Mogno Africano. Suas mais refinadas tábuas e alguns acabamentos de talheres são feitos com a madeira do Mogno Africano. Aparentemente, a empresa também contribui para a comercialização de sementes do Mogno.
Se interessou pelo assunto? Pois saiba que o Grupo Selva Florestal promove a comercialização de sementes e de mudas do Mogno Africano.
O Grupo Selva Florestal é uma empresa fundada em 2006 que trabalha com reflorestamento, produção de mudas, recuperação de áreas degradadas, comercialização de sementes e projetos técnicos na área agroflorestal. Caso tenha se interessado pela comercialização de sementes do Mogno Africano, acesse o site e saiba mais.
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