O Brasil é um país com muita diversidade de flora e fauna independente dos seus biomas. Quando destaco o cerrado dentre outros, vem à tona um bioma que possui muitas riquezas e que ficou em segundo plano, visto que, a maior preocupação está voltada para o “pulmão do mundo” a Amazônia.
O Cerrado brasileiro é o segundo maior bioma do país, abrangem estados como Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Goiás, Bahia, Maranhão, Piauí e Distrito Federal, onde predominam alguns tipos de fitofisionomias como, Cerrado, Cerradão, Campo limpo, Campo sujo, Vereda e Mata de galeria.
Observando as fitofisionomias onde possui maiores densidades de água, tendem a agregar mais diversidades de espécies mesmo que os solos do cerrado sendo pouco férteis e o período de estiagem e o período chuvoso são bem definidos, característicos do bioma.
O cerrado possui uma característica impar quando comparadas a outros biomas, no qual tem a capacidade de se recuperar das perturbações rapidamente sem que o homem precise intervir, pois as plantas portam mecanismos que a induz a rebrotar ligeiramente e mais vigorosa depois de sofrer injurias após a ocorrência de incêndios.
Com as inovações tecnológicas e crescentes demandas de alimentos, paralelamente cresce a exploração de recursos naturais, em função disto, a degradação ao meio ambiente, APP’s, destruição de nascentes, assoreamento dos rios, incêndios e dentre outras.
A recuperação desses ecossistemas tem importância na qualidade do ambiente que queremos no futuro. Vários problemas decorrentes pela retirada de florestas que são protegidas por lei acarretam os acontecimentos de hoje. A preservação das florestas controla erosões do solo e evita deslizamentos de terra, evita os assoreamentos dos rios, controla a temperatura local, preserva as nascentes e os lençóis freáticos e dentre outros inúmeros benefícios.
Como o cerrado é um bioma rico em diversidades florísticas, listamos algumas espécies de nativas de suma importância para o reflorestamento.
Genipapo, Guanandil, Jatobá mata, Tamboril, Baru, Ypê branco, Cega Machado, Embauba, Gonsalo Alves, Ypê amarelo, Jacarandá, Buriti, Aroeira, Garapa, Angico, Merindiba, Chixa, Tingui, Dedaleiro, Sangra D’água, Manjoleiro, Caju, Guapuruvu.