Você sabe quais são as atitudes que você pode tomar para aumentar seu patrimônio florestal? Você pode investir em alguns fatores que serão tratados ao longo deste texto!
Plantio em escala
Uma das primeiras atitudes é o plantio em escala. Neste fator, as mudas de vegetação nativa serão plantadas em escala, como diz o nome, o que quer dizer em grande quantidade e em distâncias pré-determinadas de acordo com a situação da terra.
Dependendo do terreno, do clima e das mudas que você tem disponível, o plantio poderá ser feito de diversas formas. Algumas delas são: utilizar somente as espécies de sementes de crescimento rápido, fazer linhas alternadas com cobertura densa (ex: espécies fixadoras de nitrogênio) e algumas linhas com maior diversidade de espécies de sementes, incluindo diferentes grupos sementes, algumas de herança e até mesmo grupos funcionais de espécies possíveis e disponíveis.
É importante entender também que a prática do reflorestamento não é nova. Ela já existe desde o primeiro Código Florestal, que foi criado em 1934 pela alta recorrência de desmatamento de madeira no Brasil à época.
Porém, anos depois, foi necessário realizar algumas alterações no Código Florestal. Em 1965, algumas partes do Código Florestal foram alteradas e mais algumas foram anexadas. E foi aí que o manejo florestal realmente mudou. Foi nesse período, entre 1965 a 1988, que o governo federal do Brasil passou a incentivar a prática do reflorestamento em território nacional. O governo passou a fornecer incentivos fiscais aos interessados no plantio de longa escala e, apesar de uma grande quantidade de fraudes e plantios malsucedidos, o reflorestamento tomou forma no país e passou a se expandir de uma vez por todas. Sobretudo pelas monoculturas de pinha e eucalipto, bem comuns no Brasil.
Hoje, esse tipo de prática continua na ativa. A maior parte do reflorestamento é por meio de plantios de longa escala, principalmente do eucalipto (70,8%) e de pinus (22%). Outras espécies de árvores, por exemplo, mal chegam a 8% da produção. Alguns exemplos das outras espécies de árvores que também passam por esse tipo de plantio são: acácia, seringueira, paricá, teca, mogno africano e álamo, porém são utilizadas em quantidades bem menores.
Os principais “reflorestadores” que existem em nosso país , hoje, são empresas de papel e celulose, e algumas siderúrgicas que utilizam essas árvores para produzir produtos. Por isso, o plantio em longa escala é efetivo para quem deseja quantidade e qualidade em um intervalo de tempo pequeno.
O eucalipto, por exemplo, leva sete anos para ficar pronto para a colheita. É a árvore mais utilizada no plantio em larga escala porque é usada para diversas finalidades. Ela pode ser usada para produzir papel, celulose, madeira industrial e carvão vegetal.
O clima e o solo do nosso país são perfeitos para esta monocultura. O crescimento das espécies é substancial e qualitativo, fazendo do Brasil um dos maiores produtores mundiais de produtos de reflorestamento. Nossas terras são muito boas de serem plantadas.
Em alguns casos, algumas áreas reflorestadas em plantio em larga escala podem ser utilizadas também para auxiliar a captação de gases de efeito estufa para vender no mercado de carbono mundial. Nossos compradores costumam ser empresas internacionais ou até mesmo governos de países desenvolvidos que precisam cumprir valores de redução de emissão de gases (como os especificados no Protocolo de Kyoto, um acordo internacional).
Planejamento Florestal
O planejamento florestal pode ser feito de diferentes formas e em diferentes fases. Algumas das mais usadas são:
Colheita e não colheita: essas são alternativas para realizar a colheita e atingir objetivos produtivos e qualificados.
Prática de arborização: existem diferentes sistemas de arborização, para diferentes tipos de preparo da terra. Aqui, vai depender da composição das espécies utilizadas, da densidade de plantio, etc.
Manejo Preventivo Florestal
Essa é uma das alternativas que, além de tudo, leva em consideração a proteção das florestas de maneira séria. O conceito de manejo florestal sustentável sustenta a existência de muitas áreas florestais. É uma forma pela qual os homens podem sim se beneficiar da floresta, mas realizando um consumo com responsabilidade, podendo assim, até mesmo consumir madeira por mais tempo.
O objetivo primordial dos programas de manejo florestal sustentável é o de aumentar os rendimentos florestais de empresas, geralmente, ao mesmo tempo em que minimiza danos causados pelo desmatamento.
Investimento ativo
O investimento ativo busca um equilíbrio entre recompensa e investimento. Este é um dos fatores a serem extremamente bem pensados. Você precisa avaliar bem como fazer este equilíbrio da maneira correta. Para isso, os ativos florestais são uma ótima ideia. Eles possuem uma rentabilidade baseada na negociação de áreas de reflorestamento, como citamos anteriormente, que são bem representadas pelas florestas de eucalipto, para fins comerciais.
O eucalipto possui uma alta demanda industrial, seja pela biomassa ou pela conscientização de políticas sustentáveis para evitar o desmatamento no nosso país. Isso faz com que os ativos florestais se tornem um investimento com uma segurança fixa de demanda. Sempre vai ter alguém procurando! No setor industrial, por exemplo, os mercados de papel e celulose, siderurgia, móveis, construção civil, farmacêutico, alimentício e bioenergético demandam madeira de eucalipto ou sua biomassa em alta escala, então sempre terá demanda.
Corte final – colheita da madeira
Na colheita de madeira, existe um sistema já pré-estabelecido de cadeia produtiva. Esse sistema vai desde a extração de madeira até o transporte para toda a parte da atividade do pátio na indústria de consumo.
Existem quatro diferentes sistemas de colheita, são eles:
Sistema de toras longas: onde, no local em que se realiza o corte, as árvores são mais ramificadas e cobertas. Essa espécie é desenvolvida para terrenos acidentados. Hoje em dia, este é um sistema muito utilizado pelas maiores empresas sulistas.
Sistema de toras curtas: onde todos os trabalhos e cortes são realizados no mesmo local onde a árvore foi derrubada.
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