No Nordeste há duas épocas de plantio que são as mais adequadas, uma é a safra de inverno, que geralmente é colhida no segundo semestre do ano e o plantio aconteceu entre abril e maio. E a outra safra é a do verão, que é colhida sempre no início do ano e é semeada sempre a partir de outubro quando o período chuvoso começa.
As duas safras, tem produtos colhidos e plantados por agricultores familiares que são o arroz, feijão, milho, mandioca, algodão e mamona, além das frutas que são muitas, mas podemos citar como exemplo o abacaxi, a melancia e a manga.
Os agricultores familiares são aqueles que dependem do volume das chuvas para fazer o plantio, pois grande maioria não tem sistema de irrigação. Pois, para alimentos como o feijão e o milho é preciso que chova até 30 dias depois de plantados. O ciclo dura 70 dias mais ou menos e para se ter sucesso na colheita é preciso que as chuvas sejam feitas com regularidade.

Melhores épocas de plantio no Nordeste
O Brasil, como sabemos, é um país com uma diversidade climática enorme, e com isso, as famosas hortaliças acabam tendo que se adaptar de uma forma diferente no calendário de acordo com cada região.
Os meses mais aconselháveis para o plantio são junho, julho, agosto e início de setembro, no Nordeste são nesses meses que o cultivo de morangos, abóboras, abobrinhas, alfaces de verão, berinjelas, tomates, coentros, espinafres, pimentões, quiabos, repolhos de verão e salsas aumentam ainda mais.
Então nesses meses é importante dedicar ao plantio do que mais pode se colher frutos como banana, laranja, coco, entre outros que poderemos ver em seguida, com a porcentagem de cada um.
O que mais se planta no Nordeste?
O ranking começa com a grande produção de banana, são mais de 2,7 milhões de toneladas por ano só no Nordeste, é até considerada a fruta mais cultivada no país. Além de ser a grande preferência dos brasileiros, a fruta é a mais consumida no mundo.
O enorme cultivo de banana se espalha por mais de 6 milhões de hectares, representando 14,9% das áreas ocupadas por lavouras e 40% da produção nacional de banana do país.
A laranja chega em segundo lugar do ranking, tendo um cultivo bem tradicional no agreste. O coco que é produzido também no Nordeste vem em terceiro lugar, com 82,3% de toda produção nacional. São bilhões de frutos produzidos por ano.
Em quarto lugar vêm o mamão, em quinto a manga, em sexto o maracujá, em sétimo o café, em oitavo a uva, em nono o limão e, em décimo lugar, a goiaba.
Entre as culturas temporárias que são as que precisam de replantio anualmente, está no topo a cana-de-açúcar, com mais de 128 milhões de toneladas todos os anos saindo dos campos. A cana é a matéria prima principal para toda produção de álcool combustível. As áreas que são ocupadas pelos canaviais ao longo dos anos foram diminuindo muito, mas ainda são 19,7% das lavouras do Brasil.
A soja é o principal produto de exportação e vem em segundo lugar no ranking, 10% da soja brasileira sai do Nordeste.
A mandioca é outro produto que sofreu uma redução grande nos últimos anos e ainda aparece entre os três produtos mais relevantes para a economia do Nordeste. São produzidas 5,5 milhões de toneladas da raiz todos os anos.
Nesse ranking junta-se o milho em quarto lugar, em quinto o algodão, em sexto o tomate, em sétimo o abacaxi, em oitavo a melancia, em nono o melão e, em décimo, o feijão.
Como está a agricultura no Nordeste?
A agricultura no Brasil é a base da economia do país, no Nordeste brasileiro, a agricultura tem um papel de suma importância na economia regional, 82,6% da mão de obra do campo é equivalente á toda agricultura familiar. A região é considerada a maior produtora de banana, lidera na produção da mandioca e é a segunda maior produtora de arroz. Com a enorme vegetação do Nordeste podemos obter grandes números de produção todos os anos.
Porém, toda a produção agrícola no Nordeste ainda é baixa. Em 1995 as regiões participavam bem mais no setor agropecuário com 13,6%. Hoje em dia, a região Nordeste abrange uma população com mais de 25 milhões de pessoas e apresenta muitos problemas quando o assunto é produção de alimentos, devido aos efeitos negativos do clima, como as secas, o solo fica afetado diretamente. Por isso, a agricultura no Nordeste não vem crescendo muito nos últimos anos, pois as inadequações de estrutura latifundiária, acaba prejudicando ainda mais todo sistema agrícola.
Entretanto, a produção agropecuária ainda colabora com pouco para que o crescimento aconteça no Nordeste. Com 6 bilhões no comércio exterior, a região ainda apresenta um bom desenvolvimento do país.
Dá para plantar soja no Nordeste?
O plantio de soja no Nordeste se intensifica em novembro e vem crescendo bastante nos últimos anos, mais de 350 mil hectares deverão crescer. A produção de soja no Nordeste é concentrada mais no oeste baiano e no Estado do Tocantins. A produção é escoada e a soja antes de ser embarcada passa por Feira de Santana.
Com mais de 50 cultivares de soja seu alto desempenho produtivo no Nordeste fica evidente. A soja pode ser aliada na diversificação, em plantios e na diminuição das áreas de monocultivo, regiões que vêm sofrendo com crises por conta da redução de área plantada e fechamentos de muitas usinas.
A soja é muito valorizada e tem grande potencial de ganhos para os produtores da região, podendo atender a grandes e importantes demandas regionais e até globais de mercado.
No Nordeste já existe uma grande demanda por soja para compor toda alimentação animal nas fazendas e até em granjas dos estados.
A soja tem como vantagem fixar nitrogênio no solo por meio de bactérias conhecidas como inoculadas, dispensando assim a aplicação de toneladas de fertilizantes, por isso acaba gerando uma grande economia em insumos.
E o Mogno Africano dá para plantar no Nordeste?
O Mogno africano é uma planta que cresce bem em climas tropicais e subtropicais. No nordeste do Brasil, a plantação de mogno africano tem se mostrado promissora, devido às condições climáticas favoráveis à sua cultura.
No Nordeste, o clima é quente e úmido, o que torna o Mogno Africano (Khaya senegalensis) uma das melhores espécies para plantar. Ele cresce rapidamente e é muito resistente às doenças. Além disso, são árvores de grande porte, o que ajuda a manter a temperatura da área.
No Nordeste é umas das regiões que o mogno africano mais vem crescendo, grandes produtores estão plantado ano após ano para no futuro próximo ser um dos grandes pólos de madeiras nobres do Brasil.
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