6 motivos para investir em mogno africano

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O Mogno Africano é uma das madeiras nobres mais cultivadas no Brasil. Por causa da sua alta rentabilidade e, também, pelo seu ótimo aproveitamento em móveis, construções civis e navais, além do seu uso ornamental, a espécie da árvore se tornou um dos principais artigos nobres cultivados.

Antes de falarmos os motivos para investir no mogno, é preciso entender mais um pouco sobre essa árvore e a razão dela ser tão lucrativa e procurada.

Tronco do mogno africano. | Foto: Grupo Selva Florestal

O que é mogno africano?

O Mogno Africano é uma espécie exótica de árvores, nativa da África e que foi introduzida no Brasil como uma nova alternativa para a produção de madeira nobre. Essa tentativa foi estabelecida para ajudar a diminuir o desmatamento das florestas nativas, sem deixar de atender a demanda do mercado madeireiro. 

A árvore de Mogno Africano possui diversas características únicas que a diferencia das demais  espécies, como é o caso da: qualidade e cor da madeira, resistência à pragas e doenças, bem como o alto valor comercial e uma maior apreciação no mercado, tanto nacional quanto internacional.

O Mogno Africano tem uma estrutura interessante. Isso porque, por ela ter menos ramos laterais do que algumas outras espécies de madeira nobre, maior será o aproveitamento e, também, a qualidade do corte na hora do tratamento para a comercialização. Tal questão vai fazer com que o custo da atividade de manutenção seja altamente reduzido.

Além disso, a espécie consegue manter um período de pouco tempo até o corte final da árvore. Enquanto diferentes concorrentes têm esse corte aos 25 anos, o mogno apresenta um desenvolvimento mais satisfatório e rápido, chegando a idade do corte aos 17 anos. 

Expansão do Mogno Africano no Brasil

O Mogno Africano chegou ao Brasil na década de 70, mas só foi difundido na década de 80 e 90 com alguns plantios experimentais promovidos pela Embrapa em várias regiões do país. O primeiro plantio do Mogno foi no Pará e é lá que se encontram as árvores mais antigas da espécie (que passam de 40 anos), em terras brasileiras.

A madeira do Mogno Africano é bastante comercializada no mercado internacional, principalmente na  Europa. No entanto, o plantio comercial do Mogno é tido como um investimento a longo prazo, para aqueles que estão pretendendo ampliar o patrimônio ou utilizar tal plano de aposentadoria.

No Brasil, o Mogno Africano terminou se adaptando muito bem ao clima e ao solo, justamente por ser bem semelhante às características climáticas do seu continente de origem (Africano). A partir disso,  seu plantio comercial tem sido bastante abordado e a espécie está, cada vez mais, se popularizando dentro dos estados brasileiros.

Segundo a Embrapa de Brasília, estima-se que a área já plantada da espécie, em território nacional,  tenha ultrapassado o número de 37 mil hectares em 2018, o que torna o Brasil, um dos maiores produtores de Mogno Africano do mundo, seguido da Austrália com 14 mil hectares.

A maior parte dos usos do Mogno Africano aqui no Brasil são: 

  • Construção civil: pisos, painéis, molduras de janelas, portas, escadas e construções leves;
  • Construção naval: construção de navios e embarcações;
  • Marcenaria: móveis e compensados;
  • Design: instrumentos musicais e esportivos, brinquedos, instrumentos de precisão, acessórios como anéis e óculos, bem como os acabamentos de automóveis, adornos e esculturas.

Vantagens e Retorno Financeiro

O mogno africano tem como vantagem: o seu tronco (fuste), que por ser mais retilíneo, termina auxiliando no maior aproveitamento na hora de converter a madeira em tora para a serrada. Com isso, o índice de perda da madeira é menor.  A espécie apresenta, ainda, uma baixa incidência de galhos e ramos, o que diminui a quantidade de nós e deixa a madeira produzida mais homogênea e resistente. 

Bom, mesmo que o Mogno Africano não esteja isento de pragas e doenças, ele é certamente muito menos suscetível à Hypsipyla grandella (broca-das-ponteiras), praga que ataca o mogno brasileiro, impedindo o seu cultivo comercial.

A madeira de Mogno passou a ser bastante consumida no mercado internacional e isso acarreta diretamente no preço do metro cúbico, o qual tem se mantido estável, atrelado às moedas do dólar e do euro, o que oferece mais segurança ao negócio florestal. Dessa maneira, tendo um bom planejamento das operações de manuseio, a expectativa é de que a receita funcione da seguinte forma: 1 hectare vai render cerca de R$500 mil ao final de todo o ciclo. 

Motivos pelos quais você deve investir em mogno

Mesmo que o Mogno seja uma espécie com o ciclo longo, o seu cultivo é descomplicado e pode trazer um alto rendimento. Ademais, por pertencer a uma espécie exótica e cultivada, sua madeira pode ser cortada sem a necessidade de autorização pré-estabelecida. Assim, o principal desafio ainda termina sendo o financiamento para o investimento inicial. Isso porque, não existem muitas linhas de crédito bancárias específicas para esse determinado cultivo.

No que diz respeito ao manuseio da floresta, para conseguir obter uma madeira com maior qualidade e com diâmetros elevados, é recomendado analisar a aptidão da área para checar se existe a viabilidade econômica e florestal no local. Através desse estudo, será possível identificar se a propriedade se encaixa dentro dos pré-requisitos da espécie e, também, se existem recursos suficientes para obter o nível máximo do potencial produtivo da floresta.

Depois de estudar a aptidão e de analisar o solo, é necessário tomar as devidas correções nutricionais da terra e prepará-la para que o plantio seja realizado no espaçamento desejado. Nesse casos, é preciso planejar a realização das operações principais, ou seja, a organização do desbaste e do corte raso. 

Os desbastes funcionam como cortes parciais. Nessa técnica, apenas algumas árvores vão ser retiradas da floresta, pois o objetivo será: reduzir a competição por nutrientes, água e luminosidade, para estimular o melhor crescimento das árvores remanescentes. Esse estímulo acaba proporcionando à madeira uma qualidade mais avançada.

No caso do corte raso, a operação final de retirada das árvores está começando. Isto é, com essa etapa, a floresta remanescente será completamente cortada, encerrando aquele determinado ciclo. O corte raso é bem mais usado em plantios monoculturais e extensivos, nos quais todas as árvores detém a mesma idade de maturação. 

O corte raso da floresta pode ser feito a partir dos 15 anos de idade do Mogno Africano e é interessante destacar que: cada corte irá proporcionar madeiras com qualidades e diâmetros distintos uns dos outros.

Investir em Mogno Africano é um bom negócio?

Saiba se investir em mogno africano é um bom negócio:

  • Potencial econômico forte e retornável;
  • Não muito o que fazer antes de plantar, isto é, simplicidade no plantio;
  • Não há muitas dificuldades nas estratégias de corte;
  • Não é necessária a autorização para plantar o Mogno;
  • Funciona como um ótimo investimento a longo prazo e os lucros podem ser diversos;
  • Inúmeras possibilidades de mercado, já que a espécie se adapta e pode ser transformada em quase tudo.
Uso do mogno africano. | Foto: Grupo Selva Florestal

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