Crédito de Carbono: Saiba o que é e para o que serve

Hoje vamos falar sobre um tema cada vez mais relevante no cenário ambiental: o crédito de carbono. Você já ouviu falar sobre isso? O crédito de carbono é uma ferramenta que tem como objetivo reduzir as emissões de gases do efeito estufa, incentivando ações sustentáveis. Neste artigo, vamos explorar o que é o crédito de carbono, como funciona e qual é o seu papel na mitigação das mudanças climáticas. Acompanhe e descubra como essa iniciativa pode contribuir para um futuro mais sustentável.

Crédito de carbono: Entenda tudo sobre esse conceito. | Foto: Reprodução/Coonecta.me.

Crédito de carbono: origem

O crédito de carbono teve sua origem nos esforços para combater as mudanças climáticas e reduzir as emissões de gases do efeito estufa. Ele surgiu como uma resposta à necessidade de estabelecer mecanismos para incentivar a adoção de práticas sustentáveis e compensar as emissões inevitáveis, com o conceito tendo se estabelecido graças ao Protocolo de Kyoto, um acordo internacional assinado em 1997, que estabeleceu metas de redução de emissões para os países industrializados. 

Com base nesse acordo, foram desenvolvidos os mecanismos de mercado de carbono, incluindo o comércio de créditos de carbono. O objetivo principal é incentivar a redução de emissões, promovendo investimentos em projetos que neutralizem ou compensem a liberação de gases poluentes. Assim, o crédito de carbono se tornou uma ferramenta importante no combate às mudanças climáticas e na transição para uma economia de baixo carbono.

Além do Protocolo de Kyoto, outros acordos e iniciativas internacionais têm contribuído para a expansão do mercado de crédito de carbono. O Acordo de Paris, por exemplo, estabeleceu metas ainda mais ambiciosas para a redução das emissões e incentivou a participação de países em desenvolvimento nesse processo. Com isso, surgiram novos mecanismos e programas de crédito de carbono, como os Certificados de Emissões Reduzidas (CER), que são emitidos por projetos de redução de emissões em países em desenvolvimento. 

Além disso, o mercado voluntário de carbono tem crescido, permitindo que empresas e indivíduos compensem suas emissões de forma voluntária, contribuindo para a preservação ambiental e apoio a projetos sustentáveis. No contexto brasileiro, o crédito de carbono tem ganhado destaque especialmente em setores como o agrícola, florestal e energético, impulsionando práticas de conservação e sustentabilidade.

Crédito de carbono: o que é

O crédito de carbono é um mecanismo utilizado no mercado de carbono para incentivar a redução das emissões de gases do efeito estufa. Ele representa uma unidade de medida que corresponde a uma tonelada de dióxido de carbono (CO2) equivalente que deixou de ser emitida ou foi removida da atmosfera. 

O objetivo principal do crédito de carbono é promover a compensação das emissões de carbono geradas por atividades humanas, como a queima de combustíveis fósseis, desmatamento e processos industriais. Empresas, governos e indivíduos podem participar do mercado de carbono, adquirindo créditos de carbono para compensar suas próprias emissões. 

Esses créditos são gerados por projetos de redução ou remoção de emissões, como o reflorestamento, uso de energias renováveis e eficiência energética. Ao adquirir créditos de carbono, as organizações demonstram seu compromisso com a sustentabilidade e contribuem para a mitigação dos impactos das mudanças climáticas.

Crédito de carbono: para o que serve

O crédito de carbono serve como uma ferramenta importante no combate às mudanças climáticas. Ele permite que empresas e países possam compensar suas emissões de gases do efeito estufa, contribuindo para a redução do impacto ambiental. Os créditos de carbono podem ser utilizados de diversas formas:

  • Compensação de emissões: As organizações podem adquirir créditos de carbono para compensar suas próprias emissões, alcançando um equilíbrio entre as emissões geradas e as reduções alcançadas.
  • Cumprimento de metas e regulamentações: Em alguns países, foram definidas metas para a redução das emissões de gases do efeito estufa. O uso de créditos de carbono pode ajudar as empresas a atingirem essas metas de forma mais eficiente e econômica.
  • Investimento em projetos sustentáveis: A compra de créditos de carbono contribui para o financiamento de projetos sustentáveis, como energias renováveis, reflorestamento e eficiência energética. Isso estimula o desenvolvimento dessas iniciativas e promove a transição para uma economia de baixo carbono.
  • Marketing e reputação: O uso de créditos de carbono pode ser uma estratégia de marketing para empresas comprometidas com a sustentabilidade ambiental. Isso demonstra responsabilidade e preocupação com as questões climáticas, fortalecendo a imagem da organização perante os consumidores e investidores.

Em resumo, o crédito de carbono serve como uma medida eficaz para incentivar a redução das emissões de gases do efeito estufa e promover a transição para uma economia mais sustentável. Além disso, ele oferece oportunidades de investimento em projetos ambientais e contribui para o cumprimento de metas e regulamentações relacionadas ao clima.

Crédito de carbono: como são adquiridos

Os créditos de carbono podem ser adquiridos de diferentes maneiras, dependendo do contexto e das regulamentações vigentes. Existem basicamente duas formas principais de adquirir créditos de carbono:

  1. Projetos de Redução de Emissões: Empresas, organizações ou países podem investir em projetos que visam reduzir as emissões de gases do efeito estufa. Esses projetos podem incluir iniciativas como a instalação de energias renováveis, a melhoria da eficiência energética, o reflorestamento, a captura e armazenamento de carbono, entre outros. Ao apoiar esses projetos, as empresas podem receber créditos de carbono equivalentes à quantidade de emissões evitadas ou reduzidas.
  1. Mercado de Carbono: Existem mercados de carbono onde os créditos de carbono são negociados entre diferentes partes interessadas. Nesse modelo, empresas que conseguem reduzir suas emissões além do necessário podem vender seus créditos de carbono excedentes para outras organizações que precisam compensar suas emissões. Esse mercado proporciona um mecanismo de equilíbrio entre oferta e demanda de créditos de carbono, permitindo transações entre compradores e vendedores.

É importante ressaltar que a aquisição de créditos de carbono deve seguir regulamentações específicas, como a validação e verificação dos projetos, bem como a certificação dos créditos por organismos especializados. Essas medidas garantem a integridade dos créditos e a transparência do processo.

Além disso, é fundamental considerar a escolha de projetos e iniciativas de crédito de carbono que sejam reconhecidos internacionalmente e alinhados com padrões de qualidade, como os estabelecidos pelo Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) e pelo Verified Carbon Standard (VCS).

Dessa forma, a aquisição de créditos de carbono ocorre por meio do apoio a projetos de redução de emissões ou por meio da participação no mercado de carbono, proporcionando uma forma eficaz de compensar e reduzir o impacto ambiental das atividades humanas.

Para encerrar este artigo, vale ressaltar que o Grupo Selva Florestal é uma organização dedicada à preservação e recuperação de áreas florestais, bem como à promoção de projetos sustentáveis. Com foco na conservação dos biomas brasileiros, o grupo atua na implementação de iniciativas de reflorestamento, proteção da biodiversidade e mitigação das mudanças climáticas. 

Através de parcerias com empresas e instituições, o Grupo Selva Florestal contribui para a promoção do desenvolvimento sustentável e a busca por soluções ambientais. Nossa atuação visa garantir a conservação dos recursos naturais e o equilíbrio dos ecossistemas, promovendo um futuro mais sustentável para as gerações presentes e futuras.

Confira quais são os 6 biomas brasileiro e suas características

Se você tem interesse na riqueza e diversidade da natureza brasileira, certamente ficará fascinado com os 6 biomas que compõem o nosso país. Os biomas brasileiros são verdadeiros tesouros, abrigando uma enorme variedade de espécies de fauna e flora, além de paisagens deslumbrantes. Neste artigo, vamos explorar cada um desses biomas e suas características únicas. Venha conosco nessa jornada pela exuberância dos biomas brasileiros!

Saiba identificar todos os biomas brasileiros. | Foto: Reprodução/Guia do estudante.

Biomas brasileiros: Amazônia

A Amazônia é o maior e mais famoso bioma brasileiro, abrangendo cerca de 60% do território nacional. É uma região de extrema importância para a conservação da biodiversidade global, sendo lar de inúmeras espécies de animais, plantas e micro-organismos. Suas florestas tropicais úmidas são conhecidas por abrigar uma grande diversidade de vida, com árvores imponentes, rios majestosos e uma infinidade de espécies endêmicas.

A Floresta Amazônica também desempenha um papel fundamental no equilíbrio climático do planeta, absorvendo uma quantidade significativa de dióxido de carbono e produzindo oxigênio. Além disso, é uma região culturalmente rica, com diversas comunidades indígenas que preservam tradições milenares.

A Amazônia é um tesouro que deve ser protegido e valorizado, não apenas pela sua imensa biodiversidade, mas também pelo seu impacto na estabilidade climática e na cultura brasileira. É um patrimônio natural que precisa ser cuidado e preservado para as futuras gerações.

Biomas brasileiros: Caatinga

A Caatinga é um dos biomas mais singulares e emblemáticos do Brasil, ocupando uma extensa área no Nordeste do país. Caracterizada por um clima semiárido, com longos períodos de estiagem, a Caatinga abriga uma vegetação adaptada às condições adversas, com arbustos, cactos e árvores espinhosas.

Apesar de ser um bioma pouco conhecido em comparação com a Amazônia, a Caatinga possui uma riqueza surpreendente em termos de biodiversidade. Abriga uma variedade de espécies endêmicas, que são encontradas apenas nessa região, incluindo plantas, animais e aves.

A Caatinga desempenha um papel fundamental na manutenção dos recursos hídricos da região, com seus rios intermitentes e reservatórios naturais que se formam durante os períodos de chuva. Além disso, é uma importante fonte de subsistência para as comunidades locais, que utilizam os recursos naturais de forma sustentável.

Biomas brasileiros: Cerrado

O Cerrado é um dos biomas mais extensos e diversificados do Brasil, abrangendo uma vasta área no centro do país. Caracterizado por um clima tropical sazonal, com períodos de chuva e seca bem definidos, o Cerrado apresenta uma vegetação única e adaptada às condições específicas desse ambiente.

Sendo conhecido por sua biodiversidade excepcional, o Cerrado abriga uma variedade impressionante de espécies vegetais e animais. É o lar de uma infinidade de árvores, arbustos, gramíneas, além de uma grande diversidade de animais, como aves, mamíferos, répteis e insetos.

Além da sua rica biodiversidade, o Cerrado desempenha um papel fundamental na regulação do ciclo hidrológico e na proteção dos recursos hídricos. As nascentes dos principais rios do Brasil estão localizadas nesse bioma, contribuindo para o abastecimento de água de grande parte do país.

Apesar da sua importância ecológica, o Cerrado enfrenta desafios significativos, como o desmatamento, a conversão de áreas para a agricultura e pecuária, bem como a fragmentação do habitat. A expansão da fronteira agrícola e a falta de políticas de conservação colocam em risco a biodiversidade e os serviços ecossistêmicos prestados por esse bioma.

Biomas brasileiros: Mata Atlântica

A Mata Atlântica é um dos biomas mais ricos e ameaçados do Brasil, caracterizado por sua exuberante diversidade biológica e beleza cênica. Estende-se ao longo da costa leste do país, abrangendo uma série de ecossistemas distintos, desde florestas densas até restingas e manguezais.

Este bioma também é conhecido por abrigar uma variedade impressionante de espécies vegetais e animais, que vão desde inúmeras espécies de árvores, bromélias e orquídeas até uma grande diversidade de animais, incluindo aves, mamíferos, anfíbios e répteis. Sua riqueza biológica é incomparável, com muitas espécies endêmicas e ameaçadas de extinção.

Além de sua biodiversidade única, a Mata Atlântica desempenha um papel crucial na regulação do clima e na manutenção dos recursos hídricos. Suas florestas contribuem para a produção de chuvas e são responsáveis pela proteção de nascentes e cursos d’água, fornecendo água para uma grande parte da população brasileira.

Biomas brasileiros: Pampa

O Pampa é um bioma brasileiro de características únicas, presente principalmente no estado do Rio Grande do Sul, abrangendo também partes do Uruguai e da Argentina. É uma das paisagens mais singulares do país, marcada por extensas áreas de campos nativos e coxilhas.

O Pampa é conhecido por sua vegetação rasteira, composta por gramíneas e arbustos adaptados às condições de solo e clima da região. Essa vegetação é resiliente e tem uma importante função na conservação do solo e na absorção de água, contribuindo para a manutenção dos recursos hídricos.

Além da sua vegetação característica, o Pampa abriga uma variedade de espécies animais adaptadas a esse ambiente. Entre eles, podemos encontrar animais como o veado-campeiro, a ema, o tatu-galinha, diversas aves e répteis. Também é possível encontrar espécies endêmicas, ou seja, que só existem nessa região.

O Pampa desempenha um papel crucial na produção agropecuária do Brasil, sendo uma das principais áreas de criação de gado do país. A pecuária extensiva é uma atividade tradicional nessa região, aproveitando a vegetação nativa para alimentação do rebanho, no entanto é importante ressaltar a importância de práticas sustentáveis de manejo para preservar a qualidade dos solos e a saúde do ecossistema.

Biomas brasileiros: Pantanal

O Pantanal é um bioma brasileiro de enorme importância ecológica, reconhecido como Patrimônio Natural da Humanidade pela UNESCO. Localizado principalmente nos estados de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, abrange uma vasta área alagada que se estende também para a Bolívia e o Paraguai.

O Pantanal é considerado a maior área úmida continental do planeta e é conhecido por sua incrível biodiversidade, sendo um verdadeiro paraíso para a vida selvagem que abriga uma grande variedade de espécies animais e vegetais. Ali moram diversas aves, como tuiuiús, garças e araras, além de mamíferos como a onça-pintada, a anta, o tamanduá-bandeira e o capivara.

A vegetação do Pantanal é adaptada às condições únicas desse ambiente, com campos inundáveis, matas ciliares e partes do território que se encontram com o Cerrado e a Caatinga. Essa diversidade de habitats oferece diferentes nichos ecológicos, possibilitando a existência de uma rica variedade de plantas e animais.

A principal característica do Pantanal é o regime de cheias e secas. Durante a estação chuvosa, a planície pantaneira se enche de água, criando verdadeiros “rios” que abrigam peixes, répteis e anfíbios. Na estação seca, parte dessa água é escoada e o solo fica exposto, proporcionando condições favoráveis para pastagem e alimentação dos animais.

O Pantanal desempenha um papel fundamental no equilíbrio ecológico e na regulação dos recursos hídricos da região. Suas áreas alagadas atuam como esponjas naturais, armazenando água durante a estação chuvosa e liberando-a gradualmente nos períodos de seca, evitando enchentes e garantindo o abastecimento de rios e aquíferos subterrâneos.

O Grupo Selva Florestal é uma empresa dedicada à preservação e valorização dos biomas brasileiros. Com o compromisso de promover a conservação ambiental e o desenvolvimento sustentável, o grupo atua no manejo responsável de recursos naturais, incluindo a produção e comercialização de produtos florestais certificados.

Por meio de parcerias com comunidades locais, pesquisadores e instituições ambientais, o Grupo Selva Florestal busca conciliar o uso dos recursos naturais com a conservação da biodiversidade, incentivando práticas de manejo sustentável e promovendo a valorização dos serviços ecossistêmicos oferecidos pelos biomas brasileiros.

Acreditamos que a preservação dos biomas é essencial para a saúde do planeta e para o bem-estar das futuras gerações. Por isso, estamos comprometidos em compartilhar conhecimento, fomentar a educação ambiental e desenvolver soluções inovadoras que contribuam para a conservação dos biomas brasileiros. Junte-se a nós nessa jornada de preservação e descubra como você também pode fazer a diferença na proteção dos  biomas brasileiros e na construção de um futuro mais sustentável.

Uma reserva de mudas é um grande passo para uma economia verde.

Reserva de mudas: vantagens em fazer uma reserva

Descubra as vantagens surpreendentes de criar uma reserva de mudas de árvores frutíferas. Neste guia, exploraremos como essa prática beneficia produtores rurais e investidores, proporcionando não apenas frutas suculentas, mas também contribuindo para a preservação do meio ambiente. 

Saiba como a reserva de mudas pode ser uma estratégia inteligente para um futuro mais verde e próspero.

Uma reserva de mudas é um grande passo para uma economia verde. | Foto: Freepik.

Entenda a Relação entre uma Reserva de Mudas e a Conservação da Biodiversidade

Se você está se perguntando como uma simples reserva de mudas de árvores frutíferas pode contribuir para a conservação da biodiversidade, prepare-se para descobrir um mundo de interconexões surpreendentes. 

Ao cultivar uma variedade de mudas, você está promovendo a diversidade genética, que é essencial para a saúde de ecossistemas e plantações.

Quando se trata de árvores frutíferas, a importância é ainda maior. A variedade de frutas que essas árvores produzem pode atrair diferentes espécies de animais, desde aves até insetos polinizadores. Isso ajuda a manter um equilíbrio natural, o que é crucial para a polinização e a dispersão de sementes.

Além disso, algumas árvores frutíferas nativas podem estar ameaçadas ou em risco de extinção devido à degradação do habitat. Ao cultivá-las em sua reserva de mudas, você está desempenhando um papel vital na preservação dessas espécies, contribuindo para a conservação da flora local.

Mas não para por aí. Ao plantar diferentes variedades de árvores frutíferas, você está proporcionando alimento e abrigo para animais que dependem delas. Isso pode incluir mamíferos, aves e insetos que desempenham papéis fundamentais nos ecossistemas.

Além disso, ao ter uma reserva de mudas diversificada, você está contribuindo para a resiliência das plantações em seu entorno. Uma variedade de espécies significa que, se uma delas for afetada por doenças ou condições adversas, outras poderão prosperar. Isso reduz os riscos de perdas significativas nas colheitas.

Como a Reserva de Mudas contribui para a Recuperação de Áreas Degradadas?

A reserva de mudas desempenha um papel crucial na restauração de áreas degradadas. Imagine regiões afetadas pela exploração excessiva, desmatamento ou eventos naturais adversos. Nesses cenários, a introdução de mudas de árvores frutíferas traz uma nova vida à paisagem.

As mudas, ao crescerem, restabelecem a cobertura vegetal, protegendo o solo da erosão e melhorando sua estrutura. As raízes das árvores agem como âncoras, evitando a perda de solo e contribuindo para a retenção de água. Isso é especialmente vital para regiões propensas a enchentes e deslizamentos.

Além disso, as árvores em crescimento capturam o carbono da atmosfera, auxiliando na mitigação das mudanças climáticas. Esse processo é essencial, pois o acúmulo de carbono na atmosfera é uma preocupação global. Através da fotossíntese, as árvores transformam o dióxido de carbono em oxigênio, tornando-as aliadas importantes na busca por um planeta mais equilibrado.

A reserva de mudas, ao proporcionar o plantio ordenado e planejado, ajuda a acelerar a regeneração natural do ecossistema. As árvores frutíferas, além de seus benefícios ambientais, também fornecem frutas saborosas, impulsionando a biodiversidade e a subsistência local. É uma abordagem sustentável que demonstra como a recuperação ambiental e o crescimento econômico podem caminhar de mãos dadas.

Veja como a reserva de mudas beneficia comunidades e gera renda

Ao fazer uma reserva de mudas, os produtores rurais e investidores não apenas garantem seus interesses econômicos, mas também assumem um papel ativo na restauração do ambiente. Trata-se de um investimento duplamente valioso: no futuro de suas atividades e na saúde do nosso planeta.

A Reserva de Mudas como Incentivo à Economia Verde

A reserva de mudas desempenha um papel crucial no estímulo à economia verde, uma abordagem que promove o equilíbrio entre o crescimento econômico, a proteção ambiental e o bem-estar social. Essa prática vai além de simplesmente plantar árvores, envolvendo-se em um ciclo virtuoso que gera benefícios econômicos e ecológicos.

Primeiramente, a criação de uma reserva de mudas impulsiona a cadeia de valor relacionada às árvores frutíferas e à restauração do ecossistema. Isso resulta em novas oportunidades de emprego e empreendedorismo. A produção de mudas, o plantio, a manutenção e a colheita de frutas são etapas que demandam mão-de-obra, contribuindo para a geração de empregos locais.

Além disso, a reserva de mudas pode diversificar as fontes de renda das comunidades rurais. A produção de frutas pode gerar excedentes que podem ser comercializados em feiras locais, mercados regionais ou até mesmo processados para produtos como sucos, geleias e conservas. Essa comercialização contribui para a geração de renda adicional, reduzindo a dependência de cultivos tradicionais.

Outro aspecto importante é a atração de investimentos e financiamentos sustentáveis. À medida que as comunidades adotam práticas sustentáveis, elas se tornam mais atraentes para parcerias com empresas comprometidas com a responsabilidade ambiental e social. Essas empresas podem apoiar a reserva de mudas por meio de investimentos financeiros, tecnológicos ou mesmo fornecendo orientação técnica.

Além disso, a preservação e recuperação de áreas degradadas através da reserva de mudas contribui para a melhoria da qualidade do solo, conservação da água e manutenção da biodiversidade. Esses fatores são fundamentais para a agricultura sustentável e podem aumentar a produtividade a longo prazo, beneficiando os agricultores e garantindo a segurança alimentar.

A economia verde busca harmonizar as atividades humanas com os limites do planeta, garantindo um futuro sustentável para as gerações presentes e futuras. A reserva de mudas é uma ferramenta valiosa nesse contexto, pois alinha práticas ambientalmente responsáveis com o desenvolvimento econômico. Essa abordagem holística fortalece as comunidades, conserva o meio ambiente e cria bases sólidas para um futuro mais resiliente.

Se você está interessado em uma reserva de mudas e uma economia verde, nós do Grupo Selva Florestal participamos desse grande e valioso mercado, adquira uma semente de uma madeira nobre, como Mogno Africano, você não vai se arrepender de investir nesse mercado!

Crédito de carbono: Como funciona? Quem gera? Como implementar? |

Quem pode gerar crédito de Carbono?

No cenário atual de crescente preocupação com as mudanças climáticas, o crédito de carbono surge como uma ferramenta poderosa para incentivar a redução das emissões de gases de efeito estufa. Mas quem exatamente tem o potencial de gerar créditos de carbono? Descubra neste artigo as diversas possibilidades e setores que podem se beneficiar dessa prática ambientalmente responsável. Da indústria à agricultura, passando por projetos de energia limpa e incluindo até mesmo ações individuais, vamos explorar quem pode participar desse importante processo de mitigação das mudanças climáticas.

Crédito de carbono: Como funciona? Quem gera? Como implementar? | Foto: Freepik.
Crédito de carbono: Como funciona? Quem gera? Como implementar? | Foto: Freepik.

Conheça os Setores e Atividades Elegíveis para a Geração de Créditos de Carbono

A geração de créditos de carbono não se limita a um único setor, abrangendo uma ampla gama de atividades que têm o potencial de reduzir as emissões de gases de efeito estufa. Diversos setores da economia podem participar desse processo, contribuindo para a mitigação das mudanças climáticas e sendo recompensados por seus esforços.

  • Energia Renovável: Projetos que geram energia a partir de fontes renováveis, como eólica, solar, hidrelétrica e biomassa, têm um papel fundamental na redução das emissões de carbono. A substituição de fontes de energia fósseis por alternativas limpas contribui para a diminuição da pegada de carbono.
  • Eficiência Energética: Iniciativas que visam melhorar a eficiência no uso de energia são altamente valorizadas. Isso inclui desde a otimização de processos industriais até o uso mais eficiente de eletricidade em residências e empresas.
  • Agricultura Sustentável: Práticas agrícolas que reduzem a emissão de gases de efeito estufa, como o uso de técnicas de manejo de solo, rotação de culturas e agroflorestas, podem gerar crédito de carbono. Além disso, a recuperação de áreas degradadas também é uma forma de contribuir para a compensação de emissões.
  • Tratamento de Resíduos: O gerenciamento adequado de resíduos sólidos, incluindo a reciclagem, compostagem e captura de metano de aterros sanitários, também são exemplos de atividades que podem gerar créditos de carbono.
  • Transporte Sustentável: Projetos que incentivam o uso de transportes públicos, bicicletas e veículos elétricos ou híbridos também podem ser elegíveis para a geração de créditos de carbono.
  • Proteção Florestal e Reflorestamento: A conservação de florestas e projetos de reflorestamento desempenham um papel crucial na captura de carbono da atmosfera. A preservação de ecossistemas naturais e o plantio de árvores contribuem para a compensação das emissões.
  • Indústria: Setores industriais podem adotar tecnologias mais limpas e eficientes, como a captura e armazenamento de carbono, para reduzir suas emissões e gerar créditos de carbono.
  • Outras Iniciativas: Além dos setores mencionados, outras ações individuais e coletivas, como projetos de saneamento básico, redução de emissões em edifícios, entre outras, também podem ser elegíveis para a geração de créditos de carbono.

É importante destacar que a elegibilidade para a geração de créditos de carbono depende de critérios rigorosos e do cumprimento de regulamentações específicas. Cada projeto é avaliado de acordo com sua contribuição efetiva para a redução das emissões. Portanto, uma diversidade de setores e atividades pode participar desse mercado, promovendo a sustentabilidade e contribuindo para um futuro mais limpo e um planeta mais saudável.

Quem Pode Participar dos Projetos para a Redução de Emissão de Carbono?

A participação em projetos voltados para a redução de emissão de carbono não se restringe a um grupo específico. Diferentes atores, desde indivíduos até grandes empresas, podem se envolver nesse esforço coletivo para combater as mudanças climáticas. Vejamos quem pode participar:

  • Empresas e Indústrias: Grandes empresas dos mais diversos setores têm a oportunidade de implementar ações sustentáveis que visam reduzir suas emissões de gases de efeito estufa. Isso pode envolver a adoção de tecnologias mais eficientes, a transição para fontes de energia renovável e o gerenciamento adequado de resíduos.
  • Agricultores e Produtores Rurais: O setor agrícola desempenha um papel importante na redução das emissões de carbono, através de práticas sustentáveis como a agricultura de conservação e o reflorestamento de áreas degradadas. Agricultores podem se engajar em projetos que promovam a sustentabilidade em suas atividades.
  • Governo e Instituições Públicas: Governos municipais, estaduais e nacionais também têm um papel crucial na promoção da redução de emissões. Políticas públicas, incentivos fiscais e regulamentações podem impulsionar projetos e ações voltados para a sustentabilidade.
  • Organizações Não Governamentais (ONGs): As ONGs desempenham um papel vital na conscientização e mobilização em torno das questões climáticas. Elas podem desenvolver e executar projetos que visam a redução de emissões e a promoção da sustentabilidade.
  • Comunidades Locais: Iniciativas de base comunitária também são essenciais. Ações como o uso consciente de energia, o plantio de árvores e a promoção do transporte sustentável podem ser realizadas por grupos locais em prol da redução de emissões.
  • Indivíduos: Qualquer pessoa pode adotar hábitos mais sustentáveis em sua vida cotidiana, contribuindo para a redução de emissões. Escolhas como economizar energia, usar transporte público e reduzir o consumo de produtos de alto impacto ambiental são maneiras de participar ativamente.
  • Investidores e Financiadores: Investidores que apoiam projetos de redução de emissões estão desempenhando um papel crucial na transição para uma economia de baixo carbono. Eles fornecem os recursos financeiros necessários para viabilizar a implementação de tecnologias mais limpas e sustentáveis.

A participação de diversos grupos é fundamental para alcançar metas ambiciosas de redução de emissões, ou seja, a colaboração entre empresas, governos, organizações e indivíduos é necessária para enfrentar o desafio global das mudanças climáticas. Todos têm a responsabilidade e a capacidade de contribuir para um futuro mais sustentável e resiliente.

Como se Qualificar para a Geração de Créditos de Carbono?

A qualificação para a geração de créditos de carbono envolve a adoção de práticas e projetos que resultem em uma redução verificável nas emissões de gases de efeito estufa. Várias etapas e critérios devem ser considerados para se qualificar:

  • Identificação de Oportunidades: A primeira etapa envolve a identificação de oportunidades para reduzir as emissões. Isso pode ser feito por meio de uma análise detalhada das operações, processos e atividades da empresa ou projeto.
  • Definição de Metas: Uma vez identificadas as oportunidades, é importante estabelecer metas claras de redução de emissões. Essas metas devem ser específicas, mensuráveis, alcançáveis, relevantes e com prazo determinado (critérios SMART).
  • Desenvolvimento de Projetos: Com metas definidas, os projetos de redução de emissões são desenvolvidos. Isso pode incluir a implementação de tecnologias mais eficientes, a melhoria de processos produtivos e a adoção de energias renováveis.
  • Monitoramento e Verificação: A qualificação para a geração de créditos de carbono exige um sistema de monitoramento rigoroso. As emissões devem ser medidas regularmente para verificar se as metas estão sendo atingidas.
  • Padrões Reconhecidos: Para se qualificar, é importante adotar padrões reconhecidos internacionalmente para a contabilização das reduções de emissões. Esses padrões garantem a integridade e a transparência dos créditos gerados.
  • Registro e Validação: Os projetos de redução de emissões devem ser registrados e validados por terceiras partes independentes. Isso assegura que as reduções sejam reais e verificáveis.
  • Emissão e Comercialização: Após a validação, os créditos de carbono são emitidos. Eles podem ser comercializados em mercados de carbono, onde empresas e organizações podem adquiri-los para compensar suas próprias emissões.
  • Manutenção e Atualização: A geração de créditos de carbono não é um processo único. É necessário manter as práticas de redução de emissões ao longo do tempo e atualizar os projetos conforme necessário.

É importante ressaltar que a qualificação para a geração de créditos de carbono requer comprometimento, investimento em tecnologias limpas e ações concretas para reduzir as emissões. Além disso, a participação em projetos de redução de emissões não apenas contribui para a mitigação das mudanças climáticas, mas também pode trazer benefícios financeiros e reputacionais para as empresas e organizações envolvidas.

Saiba como Integrar a Geração de Créditos de Carbono a Programas de Sustentabilidade

A integração da geração de créditos de carbono a programas de sustentabilidade é uma abordagem estratégica para empresas que desejam não apenas compensar suas emissões, mas também fortalecer sua imagem e contribuir para um futuro mais sustentável. Aqui estão alguns passos para realizar essa integração:

  • Avaliação da Estratégia de Sustentabilidade: Antes de iniciar a geração de créditos de carbono, é importante avaliar a estratégia de sustentabilidade da empresa. Isso ajuda a identificar como a redução das emissões se alinha aos objetivos gerais de sustentabilidade.
  • Definição de Metas Ambiciosas: A integração eficaz requer metas ambiciosas para a redução de emissões, que vão além do que é necessário para a geração de créditos. Isso demonstra um compromisso genuíno com a sustentabilidade.
  • Aplicação Prática: Invista em oportunidades para implementar projetos de redução de emissões que também se alinhem aos objetivos de sustentabilidade. Isso pode incluir a eficiência energética, uso de energias renováveis e práticas de conservação.
  • Comunicação Transparente: Comunique claramente os esforços de geração de créditos de carbono e como eles se encaixam nos programas de sustentabilidade. Isso envolve compartilhar informações com funcionários, parceiros e clientes.
  • Compromisso de Longo Prazo: A integração deve ser vista como um compromisso de longo prazo. A geração de créditos de carbono não deve ser apenas uma ação isolada, mas sim parte de um comprometimento contínuo com a sustentabilidade.
  • Monitoramento e Reportagem: Integre o monitoramento das emissões e dos projetos de redução ao sistema de reportagem de sustentabilidade da empresa. Isso ajuda a demonstrar progresso e impacto ao longo do tempo.
  • Engajamento dos Stakeholders: Inclua os stakeholders-chave no processo de integração, ouvindo suas opiniões e considerando suas expectativas em relação à sustentabilidade.
  • Inovação e Melhoria Contínua: A integração da geração de créditos de carbono pode incentivar a inovação em práticas sustentáveis. Busque constantemente formas de melhorar os processos e resultados.

A integração da geração de créditos de carbono a programas de sustentabilidade não apenas fortalece a posição ambiental da empresa, mas também pode resultar em vantagens competitivas, como aumento da atratividade para investidores, melhoria na imagem da marca e maior engajamento dos funcionários. Ao adotar uma abordagem abrangente à sustentabilidade, as empresas podem contribuir de maneira significativa para a redução das emissões globais de carbono e para a construção de um futuro mais sustentável.

Conheça mais sobre a Madeira de Lei: Quer saber mais sobre como outras práticas sustentáveis impactam positivamente o meio ambiente assim como a geração de crédito de carbono? Descubra tudo sobre a madeira de lei neste artigo.

Madeira nobre de Ipê: veja todas as características e uso

Quando falamos de madeira, existem curiosidades que acabam sendo deixadas de lado na hora de conhecer a gama da natureza. Para termos certeza de nossas decisões na hora de escolher determinado material, é bacana sabermos tudo sobre ele, certo? Por esse motivo, saiba, aqui nesse post, tudo sobre a madeira Ipê.

A madeira Ipê

Hoje, vamos falar sobre a madeira ipê. Trata-se de uma árvore com o tronco fino, originada de árvores nativas da América do Sul e América Central. A palavra “ipê” vem do Tupi-Guarani que significa ‘’casca dura”, o que evidencia sua característica mais marcante, sendo favorita para quem procura durabilidade. 

Vamos conhecer mais sobre a madeira! 

Utilidades da madeira ipê

Entre suas utilizações, acaba sempre sendo uma opção para obras mais complexas, já que a madeira de ipê é, normalmente, muito utilizada para a fabricação de pisos, revestimentos externos e móveis.

Saiba tudo sobre madeira Ipê. | Foto: Unsplash.

Característica da madeira ipê

Esse tipo de madeira também pode ser chamado de pau-d’arco, peúva, piúna, ipê-do-cerrado, ipê-amarelo ou ipê-roxo, que possui um aspecto semelhante ao mogno, que é utilizado na construção civil. O cerne é distinto do alburno, e o cerne é marrom ou marrom com reflexos amarelos ou verdes e o alburno é branco-amarelado.

A madeira Ipê tem uma superfície opaca. Possui odor e sabor mínimos, é denso, firme ao corte e possui grão irregular entrelaçado com textura fina.

Essa madeira ipê é bastante resistente e dura. Sua coloração é castanha escuro com manchas claras características dessa madeira. Como mencionamos anteriormente, por ser muito dura, é ideal para pisos, rodapés e escadas de madeira.

Características da madeira ipê. | Foto: Freepik.

Qual ipê tem a melhor madeira?

Essa pode ser uma dúvida bastante frequente. Considerando as funcionalidades e vantagens biológicas, o Ipê Roxo é o que mais se destaca para a produção de madeira nobre. Mas, como não é de conhecimento geral, as madeiras nobres são caracterizadas pelas madeiras de lei, espécies de árvores com mais durabilidade que outras por conta de sua qualidade e resistência.

Como posso saber se a madeira é ipê?

Para validar a madeira ipê como autêntica, procure se informar sobre as seguintes características: possui alta resistência e durabilidade à intempéries, tem uma tonalidade escura e uniforme; altíssima resistência contra fungos e cupins; não possui cheiro; seus tons são escuros marcantes;

E como posso garantir uma escolha segura?

Caso decida escolher a madeira ipê como um material, o ideal é que se considerem os seguintes pontos antes de fechar negócio: 

  • Verifique se o registro é legítimo
  • Avaliar se o fornecedor está utilizando os melhores métodos e métodos de secagem do material;
  • Informe-se se todos os tratamentos médicos necessários foram concluídos;;
  • Avaliar os aspectos estéticos da obra;
  • Informe-se se o envio foi feito de forma segura sem danificar o produto.

Tendo em mãos todas essas informações sobre a madeira ipê, torcemos para que você faça uma escolha mais segura e que seja exatamente o que procura! 

 Entenda o tempo de corte do Mogno Africano

Quando um investidor começa neste ramo, uma de suas maiores dúvidas é a respeito do mogno africano tempo de corte. Mesmo sendo preciso esperar o amadurecimento total da árvore (que demora mais de 15 anos), existem outros critérios para chegar a essa definição.Conhecer todas as nuances que implicam o tempo de corte do mogno é algo que todo o investidor deve saber. Essa é a única forma de garantir que os retornos financeiros sejam os maiores possíveis.

Saiba a melhor hora de retirar as toras de mogno africano. | Foto: Mais Verde Madeiras.

O Mogno Africano

O mogno africano corresponde a um dos melhores investimentos agrícolas possíveis. Essa é uma espécie de madeira nobre, ou seja, o seu tronco é de alta qualidade e, por isso, o valor dado por metro cúbico da madeira do mogno africano é bem alto. 

Uma característica bem marcante desse investimento é o seu tempo, que é bem longo. Para cortar o mogno africano, é preciso esperar o seu amadurecimento (algo em torno dos 18 anos).

O mogno africano é plantado em solos brasileiros pois o mogno brasileiros foi proibido, isso graças a sua exploração excessiva. Como os climas são bem parecidos, a espécie da África se adaptou muito bem aos solos brasileiros.

O tempo ideal de corte do Mogno Africano

Para saber o mogno africano tempo de corte, é essencial ter em mente duas fórmulas fundamentais. A primeira diz respeito ao ICA, que é incremento médio anual e o segundo é IMA, que é incremento corrente anual. Na hora do qualquer, a fórmula é somada a “t”, que é o tempo medido. 

O ICA é uma métrica que tem como principal finalidade a medição anual geral, ou seja, mede o crescimento do volume de uma floresta em seu último ano de crescimento. O IMA é uma métrica maior, que mede todo o período de vida da árvore. A fórmula de cada uma delas é a seguinte: 

  • ICAt = Volt – Volt-1 (1)
  • IMAt = Volt/Idadet (2)

em que:

  • ICAt = incremento corrente anual no período t.
  • Volt = Volume do talhão no período t, em m³ ha-1.
  • Volt-1 = Volume do talhão no período t-1, em m³ ha-1.
  • IMAt = Incremento médio anual no período t.
  • Idadet = Idade do talhão no período t, em anos.

Dessa maneira, o momento ideal para o mogno africano tempo de corte vai depender do que o investidor deseja. Se o principal objetivo for cortar quando a floresta obter o máximo volume, sem o desbastes, o melhor momento de corte é quando o valor do ICA é igual ao de IMA.

Para o técnico

Após o amadurecimento da árvore, quando ela atinge algo em torno de 15 até 18 anos, o seu volume cessa, ou seja, não é nada inteligente ficar esperando a floresta crescer por mais tempo com o objetivo de fazer com que a massa cresça. E é exatamente aí que entra o ICA, para qualquer a idade máxima de crescimento. 

A construção do gráfico ajuda a visualizar o momento correto do mogno africano tempo de corte. Quando coloca o IMA dentro do gráfico, é possível traçar os pontos de encontro entre essas duas métricas, sendo esse o momento ideal para o corte da florestal, sendo que o ponto máximo dos dois são diferentes. 

A idade da planta se relaciona bastante com o volume da floresta, entretanto, o crescimento específico da árvore em porcentagem muda de acordo com a idade. Nos primeiros anos a árvore cresce bastante, a taxa de crescimento vai lá em cima, quando a árvore vai ficando mais velha ela vai crescendo mais devagar.

Para o mercado

Pensar em uma floresta de mogno africano, não é somente o aspecto técnico que deve contar para o melhor momento do mogno africano tempo de corte. O investimento para plantar as árvores envolve a contratação de funcionários, a compra de sementes, de mudas, de adubos e todos os outros elementos que fazem uma plantação realmente dar certo.

Dessa forma, existem outros aspectos de mercado que precisam ser vistos com maior atenção para o melhor momento do mogno africano tempo de corte. Três elementos essenciais do mercado que devem ser vistos são: o preço, os juros e a projeção de receita.

Existem épocas do ano, por exemplo, que o mercado paga um valor acima pelo volume da madeira por haver uma escassez ou pela necessidade de produção e venda rápida. O cálculo aqui deve ter como finalidade ver se é benéfico cortar no momento ou esperar pelo maior volume da floresta.

Tempo de crescimento do Mogno Africano

O tempo de corte tem como uma das principais métricas o crescimento da árvore. Para avaliar isso, é interessante dividir o gráfico em 4 fases: primeiro manejo, segundo manejo, terceiro manejo e, por último, o corte raso.

O primeiro manejo está ali pelo quarto ano, com o volume com menos de 0,250. O segundo manejo vai para o oitavo ano, chegando a 0,250. Aos trezes anos faz-se o terceiro manejo, e o volume nesse momento vai além dos 0,500 e a última fase, o corte raso, precisa ser feito aos 18 anos e o volume vai a 1,000. 

Existem também outras influências que fazem com que a árvore cresça mais rapidamente ou não. As pragas e o crescimento de outras plantas ao redor (da mesma espécie ou não), por exemplo, são fatores que ajudam a determinar esse crescimento.

O manejo

O manejo é uma das principais estratégias usadas para conciliar a questão da técnica e do mercado sobre o mogno africano tempo de corte. O aconselhável é que a plantação seja feita em uma esquema de 3 x 2 metros entre as árvores. 

Dentro dessa plantação, cada um dos mognos africanos terá espaço para o seu crescimento sem prejudicar o desenvolvimento das outras plantas. Dentro desse esquema, serão plantados 1.666  mognos africanos dentro de 1 hectare. 

Todos esses cálculos para saber o mogno africano tempo de corte são, de fato, bem complicados. Para facilitar sua vida, a melhor opção é procurar pelos serviços de consultoria do Grupo Selva Florestal, que te acompanhará em todo o processo do investimento.

Confira como e porque proteger as plantas do sol com filtro solar

As mudanças climáticas, principalmente quando há incidência de altas temperaturas, impactam significativamente as plantações agrícolas. Nesse cenário, quanto mais o tempo passa, mais os profissionais da área precisam se preocupar com como proteger os seus cultivos. Uma nova (e ainda pouco conhecida) maneira de fazer isso é com o protetor solar para plantas

Entre as consequências percebidas com maior frequência nas plantas estão a escaldadura de folhas e frutos e o desequilíbrio de água no organismo da planta. Essas alterações interferem diretamente na capacidade de fotossíntese e, consequentemente, na produtividade da lavoura. 

Para solucionar essas questões, muitos profissionais agrícolas estão apostando em nutrir com mais veemência o solo, colocar telas para proteger as plantas do sol durante o dia inteiro e técnicas diferenciadas de irrigação. Surge nesse cenário uma possível solução que é consegue abranger todas essas e proteger ainda melhor: o filtro solar para plantas.

A quantidade de luz do sol diária muda de acordo com a espécie de planta. | Foto: Grupo Selva Florestal.

Filtro solar para plantas

Para entender como funciona o filtro solar para plantas é interessante imaginar que ele atua de forma bastante similar ao protetor solar humano, com poucas diferenças práticas. Dessa forma, torna-se evidente que a principal função dele é a de proteger as plantas do sol. 

Apesar de ser um produto novo, o protetor solar para plantas já é bem tecnológico em seu uso prático diário. Primeiro que ele é passado em toda a extensão da planta por meio de um spray borrifador simples, isso ocorre pois a consistência do produto é bem líquida. Essa característica garante uma certa estabilidade na aplicação. 

Este protetor solar é feito à base mineral, mais especificamente com hidróxido de cálcio e magnésio. Sua composição acaba ajudando também na questão do solo e não altera os componentes presentes nas folhas e nos frutos. Ainda assim, justamente por ser um produto novo, esse protetor solar espera muitas inovações. 

A importância da luz do sol para as plantas

As plantas geram o seu alimento por meio da fotossíntese, que só é possível por causa da luz do sol. É da luz do sol que a planta pega as energias que ela precisa para que o seu organismo consiga desempenhar todas as funções necessárias, ou seja, sem luz do sol a planta não vive. 

Ainda assim, a luz em excesso também pode causar falhas no desenvolvimento das plantas. Cada espécie possui um limite de tempo que deve estar exposto a luz do sol (e consequentemente ao calor). A desidratação é o problema mais preocupante gerado pelo calor e, se não controlada, a planta pode morrer. 

Existem formas naturais da planta se proteger da luz do sol e do calor, entretanto, principalmente com as mudanças climáticas, nem sempre a planta consegue se virar sozinha. O protetor solar para plantas seria, nesse sentido, uma grande ajuda para que somente a quantidade correta de luz do sol fosse absorvida.

Quais são os benefícios de utilizar protetor solar para plantas

As mudanças climáticas são correspondentes a um processo contínuo, e nem mesmo influenciam as plantações de forma semelhante. Dessa forma, pode haver alguns profissionais agrícolas que não notaram nenhum problema nesse sentido enquanto que outros estão desesperados. 

Para ambos os casos, os benefícios do protetor solar para plantas podem ser de muita ajuda. Os que não precisam tanto podem ser os que mais ganham com o uso do produto, já que as chances de aumentar a qualidade e o sucesso de sua lavoura se tornam bem grandes. 

Conforto térmico

Como as plantas não podem viver sem a luz do sol mas também não podem pegar luz em excesso (assim como o calor), o equilíbrio térmico é o item mais perseguido dentro das lavouras. Para que ele seja alcançado, são usadas várias técnicas, sendo muitas delas relacionadas à irrigação.

Com o protetor solar para plantas é possível alcançar esse equilíbrio térmico de forma mais rápida e poupando tempo e, na maioria dos casos, poupando até dinheiro.

Redução do estresse oxidativo

Uma das razões do estresse oxidativo das plantas é o desequilíbrio no clima. Este é o processo em que as trocas de oxigênio e de gás carbônico no organismo não estão sendo adequadas, como consequência, as funções corporais não são desempenhadas com sucesso. Geralmente ele ocorre quando há baixa presença de antioxidantes. 

Especialmente no caso das plantas, isso faz muito mal pois atrapalha o crescimento delas, interfere em suas membranas (que são super importantes) e acaba com a produtividade da lavoura. Como a troca de gás também é influenciada pela luz protetor solar para plantas ajuda bastante. 

Aumento de produtividade

Mesmo que as plantas consigam se proteger da luz solar e dos climas alterados, elas acabam cansando nesse processo. Dessa forma, a energia obtida para desempenhar as funções de seu organismo acaba sendo toda gasta para o equilíbrio térmico. Isso faz com que a produtividade da planta caia muito e, em alguns momentos, ela pode até morrer. 

Tirar essa tarefa das mãos da planta e deixar que o protetor solar para planta desempenhe a sua função deixa ela livre para todas as outras funções e assim o seu desempenho acaba sendo muito melhor, assim como os retornos financeiros da lavoura.

Propriedades das plantas mantidas

Uma preocupação muito grande dos profissionais agrícolas quando se fala em produtos fabricados que ajudam na produtividade das plantas é se as propriedades delas serão mantidas. Essas propriedades são o que garantem a qualidade da madeira e o sabor dos frutos, por exemplo, e se elas forem vilipendiadas o valor de mercado acaba também sendo abaixado. 

Essa não é uma preocupação relevante para no caso do uso do protetor solar para plantas. Este é um produto que, principalmente por causa de sua composição, não faz nenhum mal às propriedades das plantas, e todas as características da espécie se mantêm.

Mesmo sendo um ótimo caminho para o aumento de produtividade das lavouras, o protetor solar para plantas. O acúmulo de itens necessários para o sucesso de uma plantação pode deixar qualquer investidor agrícola perdido. A melhor solução para essa questão é contar com o serviço de consultoria do Grupo Selva Florestal.

Aplicação de protetor solar em floresta de mogno africano Khaya senegalensis | Vídeo: Grupo Selva Florestal.

Mogno Africano: confira o tempo de crescimento

O mogno africano é bastante conhecido por ser um investimento a longo prazo, uma vez que o  mogno tempo de crescimento é relativamente alto. Apesar de demorar para que a árvore atinja o seu ápice de desenvolvimento, já nos 10 anos de plantação é possível iniciar os lucros com essa madeira nobre, basta prestar atenção nas fases de corte da árvore.

Floresta de mogno africano com 9 anos | Foto: Grupo Selva Florestal.

O Mogno Africano

O mogno é uma das madeiras de maior qualidade do mundo, sendo conhecida como uma madeira nobre. Estas madeiras nobres servem para a fabricação de móveis de alto luxo, instrumentos musicais, construções navais e outros itens que requerem qualidade. 

O problema é que o mogno brasileiro entrou em extinção e, atualmente, a sua comercialização é proibida. Mas existe uma solução: o mogno africano, que se adapta muito bem ao clima e ao tempo do Brasil e, apesar do tempo de crescimento do mogno, é um ótimo investimento. 

O momento de corte faz toda diferença para o desenvolvimento do mogno africano. | Foto: Grupo Selva Florestal.

Tempo de crescimento do Mogno Africano

Não tem para onde fugir: o investimento em mogno africano é um investimento a longo prazo. De forma geral, é possível estabelecer que o mogno tempo de crescimento é de em média 20 anos, mas isso vai variar de plantação para plantação já que alguns fatores relacionados aos cuidados com essas árvores faz com que o desenvolvimento seja mais rápido ou mais lento. 

Pensando nisso, o interessante é que a plantação tenha uma área de pelo menos 1 hectare, a fim de que todo o investimento valha a pena. Caso você não tenha acesso a essa quantidade de espaço, pode ser uma melhor opção fazer o investimento em uma plantação de terceiros, em um terreno que não seja seu. Clique aqui e conheça o Projeto Mahogany. 

Como fazer o planejamento do tempo de corte do Mogno Africano

O momento do corte é muito importante para o sucesso de uma plantação de mogno africano. A decisão sobre a hora certa deve levar em consideração dois principais fatores: tempo de crescimento e o potencial de crescimento dessa árvore.

Em um espaço com muitas árvores plantadas, algumas dessas plantas vão “roubando” o nutriente de outras, sendo necessário fazer os desbastes de algumas para que as outras possam se desenvolver melhor. Dessa forma, não são todas as árvores que atingem o seu máximo de crescimento e de qualidade.

Dos 10 aos 15 anos

Quando se fala em mogno tempo de crescimento, o primeiro ponto de corte é aos 10 anos. Nessa fase, não pode-se dizer que a árvore já está madura o suficiente para alcançar a sua maior possibilidade de rentabilidade, mas é o momento ideal para fazer o primeiro corte, a fim de que a plantação atinja a sua maior capacidade de lucro no futuro. 

Se houver muitas plantas crescendo em uma determinada área, algumas árvores podem acabar impedindo o desenvolvimento pleno de outras. Por isso, com 10 anos de plantação, faz-se o primeiro corte. Importante que a árvore tenha no mínimo 30 cm de diâmetro, porque com esse tamanho e com essa idade é possível vendê-la para o ramo de movelaria. 

Pensando em uma plantação em 1 hectare com o espaçamento de 5 x 5, neste primeiro corte serão retiradas 100 árvores. Neste tempo de crescimento do mogno, cada árvore terá mais ou menos 0,5 m³ de madeira serrada, ou seja, de 6 a 8 m de altura de fuste e DAP entre 35 e 40 cm. 

Considerando o mogno e seu tempo de crescimento, é importante levar em conta o fato de que quanto mais a árvore vai crescendo, mais qualidade a madeira vai adquirindo. Assim, mesmo que ele já tenha atingido o seu máximo de crescimento, se o mogno prosseguir amadurecendo, a madeira pode ser ainda melhor. 

A idade ideal de amadurecimento, pensando no tempo de crescimento de um mogno, seria apartir dos 18 anos. Nessa idade, o mogno já teve um desenvolvimento legal, a ponto de chegar ao 1 m³ de volume, e também já conseguiu chegar a um nível de qualidade que atende tanto o mercado dessa madeira quanto os investidores. 

Dessa forma, é indicado que o corte raso do restante das madeiras no hectare seja feito aos 18 anos. Nessa idade, o estimado é que as árvores já estejam com mais ou menos 1 m³ de volume, 10 metros de altura de fuste e DAP de 60 cm.

Depois dos 20 anos

Ainda pensando sobre o tempo de crescimento do mogno, se quanto mais a árvore ficar amadurecida, maior a qualidade dela e mais m³ de volume ela atinge, o que aconteceria se um produtor deixasse para cortar as árvores quanto elas tivessem entre 20 e 25 anos? 

A resposta para isso é até simples: as árvores poderiam atingir um volume maior, Nesse sentido, é preciso que o produtor pondere se esse volume produzido a partir dos 20 anos valem a espera de 5 anos de crescimento. 

Para todos os efeitos, quando o mogno africano tempo de crescimento for de 15 anos, é preciso fazer uma retirada de parte das árvores da plantação, ou seja, mesmo que a plantação perdure para além dos 20 anos, metade das árvores devem ser retiradas na marca dos 15 anos (100 árvores, no caso de 1 hectare) para que o restante consiga se desenvolver bem e chegar ao seu maior diâmetro possível. 

O mogno tempo de crescimento e o planejamento do corte é muito importante para o sucesso desse empreendimento, mas outros conhecimentos devem ser aplicados para que a plantação chegue ao seu maior diâmetro e sua maior qualidade possível, fazendo com que os lucros atinjam o seu máximo. Para isso, conheça os serviços de assessoria do Grupo Selva Florestal

Confira 5 fatores que farão você aumentar seu patrimônio florestal

Você sabe quais são as atitudes que você pode tomar para aumentar seu patrimônio florestal? Você pode investir em alguns fatores que serão tratados ao longo deste texto!

Plantio em escala

Uma das primeiras atitudes é o plantio em escala. Neste fator, as mudas de vegetação nativa serão plantadas em escala, como diz o nome, o que quer dizer em grande quantidade e em distâncias pré-determinadas de acordo com a situação da terra.

Dependendo do terreno, do clima e das mudas que você tem disponível, o plantio poderá ser feito de diversas formas. Algumas delas são: utilizar somente as espécies de sementes de crescimento rápido, fazer linhas alternadas com cobertura densa (ex: espécies fixadoras de nitrogênio) e algumas linhas com maior diversidade de espécies de sementes, incluindo diferentes grupos sementes, algumas de herança e até mesmo grupos funcionais de espécies possíveis e disponíveis. 

Há diversos tipos de florestas que podem ser plantadas. | Foto: Grupo Selva Florestal.

É importante entender também que a prática do reflorestamento não é nova. Ela já existe desde o primeiro Código Florestal, que foi criado em 1934 pela alta recorrência de desmatamento de madeira no Brasil à época.

Porém, anos depois, foi necessário realizar algumas alterações no Código Florestal. Em 1965, algumas partes do Código Florestal foram alteradas e mais algumas foram anexadas. E foi aí que o manejo florestal realmente mudou. Foi nesse período, entre 1965 a 1988, que o governo federal do Brasil passou a incentivar a prática do reflorestamento em território nacional. O governo passou a fornecer incentivos fiscais aos interessados no plantio de longa escala e, apesar de uma grande quantidade de fraudes e plantios malsucedidos, o reflorestamento tomou forma no país e passou a se expandir de uma vez por todas. Sobretudo pelas monoculturas de pinha e eucalipto, bem comuns no Brasil. 

Hoje, esse tipo de prática continua na ativa. A maior parte do reflorestamento é por meio de plantios de longa escala, principalmente do eucalipto (70,8%) e de pinus (22%). Outras espécies de árvores, por exemplo, mal chegam a 8% da produção. Alguns exemplos das outras espécies de árvores que também passam por esse tipo de plantio são: acácia, seringueira, paricá, teca, mogno africano e álamo, porém são utilizadas em quantidades bem menores.

Os principais “reflorestadores” que existem em nosso país , hoje, são empresas de papel e celulose, e algumas siderúrgicas que utilizam essas árvores para produzir produtos. Por isso, o plantio em longa escala é efetivo para quem deseja quantidade e qualidade em um intervalo de tempo pequeno.

O eucalipto, por exemplo, leva sete anos para ficar pronto para a colheita. É a árvore mais utilizada no plantio em larga escala porque é usada para diversas finalidades. Ela pode ser usada para produzir papel, celulose, madeira industrial e carvão vegetal.

O clima e o solo do nosso país são perfeitos para esta monocultura. O crescimento das espécies é substancial e qualitativo, fazendo do Brasil um dos maiores produtores mundiais de produtos de reflorestamento. Nossas terras são muito boas de serem plantadas.

Em alguns casos, algumas áreas reflorestadas em plantio em larga escala podem ser utilizadas também para auxiliar a captação de gases de efeito estufa para vender no mercado de carbono mundial. Nossos compradores costumam ser empresas internacionais ou até mesmo governos de países desenvolvidos que precisam cumprir valores de redução de emissão de gases (como os especificados no Protocolo de Kyoto, um acordo internacional).

Planejamento Florestal

O planejamento florestal pode ser feito de diferentes formas e em diferentes fases. Algumas das mais usadas são:

Colheita e não colheita: essas são alternativas para realizar a colheita e atingir objetivos produtivos e qualificados. 

Prática de arborização: existem diferentes sistemas de arborização, para diferentes tipos de preparo da terra. Aqui, vai depender da composição das espécies utilizadas, da densidade de plantio, etc.

Manejo Preventivo Florestal

Essa é uma das alternativas que, além de tudo, leva em consideração a proteção das florestas de maneira séria. O conceito de manejo florestal sustentável sustenta a existência de muitas áreas florestais. É uma forma pela qual os homens podem sim se beneficiar da floresta, mas realizando um consumo com responsabilidade, podendo assim, até mesmo consumir madeira por mais tempo. 

O objetivo primordial dos programas de manejo florestal sustentável é o de aumentar os rendimentos florestais de empresas, geralmente, ao mesmo tempo em que minimiza danos causados ​​pelo desmatamento. 

Investimento ativo

O investimento ativo busca um equilíbrio entre recompensa e investimento. Este é um dos fatores a serem extremamente bem pensados. Você precisa avaliar bem como fazer este equilíbrio da maneira correta. Para isso, os ativos florestais são uma ótima ideia. Eles possuem uma rentabilidade baseada na negociação de áreas de reflorestamento, como citamos anteriormente, que são bem representadas pelas florestas de eucalipto, para fins comerciais. 

O eucalipto possui uma alta demanda industrial, seja pela biomassa ou pela conscientização de políticas sustentáveis ​​para evitar o desmatamento no nosso país. Isso faz com que os ativos florestais se tornem um investimento com uma segurança fixa de demanda. Sempre vai ter alguém procurando! No setor industrial,  por exemplo, os mercados de papel e celulose, siderurgia, móveis, construção civil, farmacêutico, alimentício e bioenergético demandam madeira de eucalipto ou sua biomassa em alta escala, então sempre terá demanda.

Corte final – colheita da madeira

Na colheita de madeira, existe um sistema já pré-estabelecido de cadeia produtiva. Esse sistema vai desde a extração de madeira até o transporte para toda a parte da atividade do pátio na indústria de consumo.

Existem quatro diferentes sistemas de colheita, são eles:

Sistema de toras longas: onde, no local em que se realiza o corte, as árvores são mais ramificadas e cobertas. Essa espécie é desenvolvida para terrenos acidentados. Hoje em dia, este é um sistema muito utilizado pelas maiores empresas sulistas.

Sistema de toras curtas: onde todos os trabalhos e cortes são realizados no mesmo local onde a árvore foi derrubada.

Gostou do conteúdo? Para aprender ainda mais sobre como aumentar seu patrimônio florestal, assista o vídeo, e descubra o Grupo Selva Florestal, uma empresa fundada em 2006, com atuação em reflorestamento, produção de mudas, recuperação de áreas degradadas, comercialização de sementes, projetos técnicos na área agroflorestal. 

Saiba como funciona a aplicação de herbicida em área de mogno africano

Você entende de tratamento de pragas? Sabe o que é herbicida?  Pode parecer que qualquer herbicida vai fazer efeito na sua plantação, não é mesmo? Mas cuidado, nem sempre é assim. Existem estudos e cuidados diferenciados para cada tipo de florestamento. Neste texto, vamos falar sobre aplicação de herbicida na plantação e florestamento de Mogno Africano.

Mas antes de tudo, o que você sabe sobre o Mogno Africano? Para entender mais sobre os herbicidas que fazem o controle da plantação, é preciso conhecer mais da madeira/plantação em que se está investindo.

É necessário um cuidado bem delicado no trato do mogno e dos produtos utilizados nele. Produtos não recomendados podem danificar sua plantação, causando mais prejuízos do que ganhos e lucros.

Saiba mais sobre aplicação de herbicida em mogno africano. | Foto: Grupo Selva Florestal.

Você não vai querer usar o herbicida errado, não é? Além de gastar na compra do produto controlador de pragas, é possível danificar toda uma plantação de Mogno Africano. Aliás, essa regra se aplica a qualquer tipo de plantação, cultivo ou florestamento.

Estude o máximo possível seu investimento antes mesmo de começá-lo. Quanto mais estudo, mais cuidado e prevenção e, consequentemente, mais chances de obter êxito em seu empreendimento.

Agora que sabemos disso, vamos conhecer mais do Mogno Africano e, em seguida, quais os melhores herbicidas para fazer uso em seu cultivo! Vamos lá?

Ao contrário do que muita gente acha, o cultivo do mogno africano para fins de comercialização requer alguns cuidados. É preciso atenção e planejamento para otimizar o processo de implantação e de maximização das mudas. Hoje em dia, temos alguns métodos que são mais utilizados, e os mais comuns são o método mecanizado e o manual.

Para saber qual o melhor para a sua propriedade, você deve analisar vários fatores. Entre os principais, estão as características geográficas e climáticas do local onde será realizado o plantio do Mogno Africano.

Em época de chuva, é o momento ideal para o plantio do Mogno. Mas tome cuidado com a quantidade de chuvas também. Se houver chuvas em excesso, o solo pode ficar mais lamacento, o que impossibilita o plantio mecanizado e, em alguns casos, até o plantio artificial.

Mas, levando em conta outras coisas, quando se há uma seca muito grande, ou seja, um longo período sem chuva, o solo pode ficar muito seco para o plantio, o que também dificulta a abertura de trincheiras ou buracos.

Como funciona a aplicação de herbicida em áreas de mogno africano?

As mudas de Mogno Africano devem começar a ser tratadas e cuidadas antes mesmo do plantio. Começando com o cuidado com o solo para evitar ataques de cupins e demais pragas. 

Em alguns casos, os locais que fornecem as mudas já fazem este serviço, enviado mudas com um tratamento preventivo já realizado, facilitando o trabalho de produtores que só terão de plantá-las e realizar os demais cuidados depois do cultivo das mudas. Portanto, se você conseguir abastecer suas mudas em locais e viveiros que já fornecem as mudas tratadas, será muito melhor para você!

Se o produtor precisar tratar as mudas, existem alguns tratamentos recomendados a serem feitos, como radicular as mudas em imersão de soluções aquosas que contenham algum tipo de terminador.

Lembrando que a dosagem que deve ser aplicada, assim como o tempo de imersão, serão estipulados pela fornecedora dos produtos, então busque analisar nas embalagens, que com certeza haverá a recomendação correta. 

Bem, todo produtor rural deve saber da importância do cuidado e manutenção de plantas com herbicidas. Mas, falando do Mogno Africano, ainda há algumas dúvidas sobre como prosseguir e quais produtos utilizar. Ainda não há muitos estudos realizados com o Mogno Africano, o que pode ser um impeditivo para alguns produtores.

Ao começar o processo, você deve realizar a limpeza do solo para que seja feito um verdadeiro controle de pragas. Faça quantos tratamentos forem necessários para garantir a saúde de suas plantas.

Não fazendo um tratamento correto, a qualidade das plantas e de seu crescimento pode variar muito, às vezes não atingindo o progresso esperado. 

O Mogno Africano tem poucas pragas como inimigas, mas não é possível ignorá-las. As formigas são as principais, em essencial, as formigas dos gêneros Atta (saúvas) e Acromyrmex (quenquéns). Outras inimigas são as Abelhas Arapuá e os Cupins, que atacam árvores de qualquer idade e espécie. 

Alguns métodos disponíveis para o controle de pragas são:

  • Manual;
  • Mecanofísica;
  • Cultura;
  • Biologia;
  • Química.

O controle manual é amplamente utilizado em diversas condições, tanto no coroamento, quanto nas faixas nas linhas de plantio. 

Também existe o controle de maneira mecânica em conjunto com a manual. O controle é muito importante para que a árvore cresça bem e forte, e ele acontece de forma rápida, na superfície do solo, adaptando-o às condições climáticas que sejam melhores para a postura da planta cultivada.

Assim, o Mogno terá uma superfície melhor e reduzirá a competição com as pragas, fazendo com que a árvore seja fortificada.

Já o controle biológico usa qualquer tipo de inimigo natural para fazer o controle. Há a utilização de diversos tipos de fatores para que apenas um sobreviva e mantenha o crescimento da árvore. Porém, não há muitos exemplos de sucesso.

O herbicida mais conhecido é o Proxy. Mas, alguns outros herbicidas têm sido estudados também. Os mais conhecidos são: 

  • Oxyfluorfen;
  • Oryzalin;
  • Diphenamid;
  • Dichlobenil;
  • Linuron;
  • Atrazina;
  • Simazina.

Esses herbicidas também são bastante aplicados nas mudas porque não há boa absorção foliar, além de translocar, principalmente os extrínsecos, para fora.

Mas, dependendo do clima, há danos sérios que podem acontecer. Portanto, antes de escolher algum herbicida para comprar e utilizar, estude-o. Saiba quais reações podem acontecer na sua plantação e evite prejuízos. É preciso realizar métodos certos para controlar as pragas.

Assim, você possui uma monocultura muito mais cuidada e com chances de prosperar e trazer lucros.

Gostou do conteúdo? Assista o vídeo e acompanhe a página do Grupo Selva Florestal para saber mais sobre o uso de herbicida e outros cuidados necessários com o Mogno Africano. O Grupo Selva Florestal é uma empresa fundada em 2006, com atuação em reflorestamento, produção de mudas, recuperação de áreas degradadas, comercialização de sementes, projetos técnicos na área agroflorestal. Visite o site e conheça os trabalhos realizados pelo grupo!

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