Gestão Ambiental: Mogno Africano como Ferramenta de Sustentabilidade

Gestão Ambiental: Mogno Africano como Ferramenta de Sustentabilidade

Em um mundo onde a sustentabilidade é cada vez mais prioritária, entender e implementar uma gestão ambiental eficaz é crucial. E aqui entra o Mogno Africano, uma espécie que está se destacando como uma ferramenta valiosa para uma gestão ambiental responsável e lucrativa. 

Vamos explorar como esta árvore não só contribui para o meio ambiente, mas também traz benefícios econômicos significativos.

Descubra como o Mogno africano pode ser usado para uma gestão sustentável. | Foto: Freepik.

O que é Gestão Ambiental?

Antes de mergulharmos na relação entre o Mogno Africano e a gestão ambiental, vamos entender exatamente o que significa este termo. A gestão ambiental é um processo fundamental para qualquer negócio que busca sustentabilidade e responsabilidade ecológica. Ela envolve a adoção de práticas e estratégias que visam reduzir o impacto ambiental das atividades empresariais e promover um desenvolvimento sustentável.

No mundo de hoje, onde os recursos são limitados e a preocupação com o meio ambiente está em alta, a gestão ambiental não é apenas uma opção, mas uma necessidade. Ela abrange desde a utilização eficiente de recursos até a redução de emissões e o gerenciamento de resíduos. Para empresas e produtores, isso significa não só cumprir com regulamentações ambientais, mas também buscar formas de operar de maneira mais sustentável e eficiente.

Na prática, a gestão ambiental envolve diversas ações, como a implementação de políticas ambientais, monitoramento e controle de impactos ambientais, desenvolvimento de produtos e processos ecoeficientes e a conscientização e treinamento de colaboradores. O objetivo é integrar considerações ambientais em todas as decisões de negócio, criando um equilíbrio entre a necessidade de crescimento econômico e a preservação do meio ambiente.

Os benefícios de uma boa gestão ambiental são muitos. Para além do cumprimento de regulamentações, ela pode levar a uma maior eficiência operacional, redução de custos (por exemplo, através da economia de energia ou água), melhorar a reputação da empresa e criar novas oportunidades de negócio. Empresas que se destacam em gestão ambiental muitas vezes encontram novos mercados e atraem clientes e investidores que valorizam a sustentabilidade.

Como o Cultivo de Mogno Pode Ser uma Ferramenta de Gestão Ambiental?

O Mogno Africano é uma espécie de árvore que tem sido cada vez mais reconhecida por sua contribuição significativa à gestão ambiental. Esta árvore não é apenas conhecida pela qualidade da sua madeira, mas também pelo seu potencial de melhorar a saúde ambiental. Seu cultivo pode ser integrado em estratégias de gestão ambiental de várias maneiras:

Uma das maiores vantagens do Mogno Africano é a sua capacidade de absorver quantidades significativas de dióxido de carbono, um dos principais gases do efeito estufa. Plantar Mogno Africano em grandes áreas pode ajudar a reduzir a concentração de CO2 na atmosfera, contribuindo assim para o combate às mudanças climáticas. Isso se alinha perfeitamente com os objetivos de gestão ambiental de reduzir a pegada de carbono.

O cultivo de Mogno Africano também pode ser uma estratégia eficaz na recuperação de áreas degradadas. Essa árvore se adapta bem a diferentes condições de solo e clima, tornando-a ideal para restaurar terras que foram esgotadas por práticas agrícolas inadequadas ou outros fatores ambientais. Ao revitalizar essas áreas, contribui-se para a conservação do solo e da água, aspectos cruciais da gestão ambiental.

O cultivo do Mogno Africano pode enriquecer a biodiversidade local. Ao introduzir essa espécie em um ecossistema, contribui-se para o equilíbrio ecológico, oferecendo habitat para diversas formas de vida. Esta é uma prática de gestão ambiental que reconhece a importância da biodiversidade para a saúde ambiental geral.

Além dos benefícios ambientais, o cultivo do Mogno Africano pode trazer vantagens econômicas e sociais. Ele pode ser uma fonte de renda sustentável para comunidades rurais, fomentando a economia local e proporcionando empregos. Isso mostra que a gestão ambiental não é apenas sobre proteger o meio ambiente, mas também sobre criar um desenvolvimento sustentável que beneficia as pessoas.

Quais são as Principais Utilidades do Mogno Africano?

A primeira e mais conhecida utilidade do Mogno Africano é sua madeira. Conhecida por sua durabilidade, resistência e beleza estética, a madeira do Mogno Africano é altamente valorizada na indústria de móveis de luxo, construção civil e marcenaria fina. Seu alto valor de mercado a torna uma opção atrativa para produtores e investidores.

O Mogno Africano desempenha um papel significativo na silvicultura sustentável. Seu cultivo pode ser feito de forma a respeitar os ciclos naturais e a biodiversidade local, oferecendo uma alternativa às práticas de desmatamento e exploração madeireira insustentáveis. Essa abordagem não só preserva os recursos naturais, mas também garante uma fonte de madeira sustentável a longo prazo.

Além da madeira, o Mogno Africano oferece potencial para uma variedade de outros produtos. Suas sementes, por exemplo, podem ser utilizadas para a extração de óleos, que têm aplicações em cosméticos e medicamentos. Essa versatilidade abre novos caminhos para a inovação e a diversificação de produtos no mercado.

Como já mencionado, o Mogno Africano é um eficiente sequestrador de carbono. Este aspecto é crucial em um mundo que busca soluções para o problema das mudanças climáticas. O plantio de Mogno Africano em larga escala pode ter um impacto significativo na redução dos níveis de CO2 na atmosfera, um serviço ambiental valioso para o planeta.

Por fim, o cultivo do Mogno Africano tem um impacto social e econômico positivo nas comunidades rurais. Ele oferece oportunidades de emprego e geração de renda, contribuindo para o desenvolvimento local e melhorando a qualidade de vida de pessoas em regiões agrícolas.

Por que Investir em Sustentabilidade através do Cultivo de Mogno?

Investir no cultivo de Mogno Africano representa uma oportunidade de entrar no crescente mercado de investimentos verdes. Com a conscientização global sobre as mudanças climáticas e a degradação ambiental, há uma demanda crescente por práticas de negócios que são não apenas lucrativas, mas também ambientalmente responsáveis. 

O Mogno Africano, com sua capacidade de sequestro de carbono e o potencial de recuperação de áreas degradadas, oferece uma oportunidade de investimento que alia retorno financeiro com impacto ambiental positivo.

O cultivo do Mogno Africano está em alinhamento com as tendências globais de sustentabilidade e responsabilidade corporativa. Empresas e investidores que se concentram em práticas sustentáveis estão melhor posicionados para atender às expectativas de consumidores, parceiros comerciais e reguladores. Além disso, demonstram liderança e inovação em seus campos, ganhando vantagem competitiva no mercado.

O investimento no Mogno Africano contribui diretamente para vários Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, incluindo ação contra as mudanças climáticas, vida terrestre e trabalho decente e crescimento econômico. Ao investir nessa árvore, empresas e produtores estão contribuindo para metas globais de sustentabilidade, mostrando compromisso com um futuro melhor.

Do ponto de vista financeiro, o cultivo de Mogno Africano oferece uma excelente oportunidade para diversificar portfólios de investimento e mitigar riscos. Diferentemente de investimentos tradicionais, o Mogno Africano está menos sujeito às flutuações do mercado financeiro e oferece um potencial de crescimento estável, baseado na demanda contínua por madeira de alta qualidade e na crescente importância dos mercados de carbono.

Finalmente, o cultivo de Mogno Africano tem um impacto social positivo, proporcionando empregos e fomentando o desenvolvimento em comunidades rurais. Isso significa que o investimento não só é bom para o planeta, mas também para as pessoas, criando um ciclo virtuoso de crescimento econômico e sustentabilidade.

Em nossa discussão sobre gestão ambiental e Mogno Africano, vimos como o cultivo desta árvore se tornou um elemento crucial para práticas de negócios sustentáveis. O Mogno Africano não é apenas uma fonte de madeira de alta qualidade; é uma ferramenta poderosa na gestão ambiental, que apoia a sustentabilidade, o sequestro de carbono e gera impacto socioeconômico positivo. 

Investir no Mogno Africano é um passo significativo rumo a um futuro onde o crescimento econômico e a responsabilidade ambiental andam lado a lado. Para aqueles interessados em expandir seu conhecimento sobre o potencial de outras espécies na gestão ambiental e investimento sustentável, convidamos você a ler nosso próximo artigo: “Conheça as Principais Árvores Exóticas e Nativas“. 

Créditos de Carbono e Mogno Africano: Entenda as oportunidades de Negócio Sustentável

Créditos de Carbono e Mogno Africano: Entenda as oportunidades de Negócio Sustentável

Vamos mergulhar no promissor mundo dos Créditos de Carbono e descobrir como o Mogno Africano se encaixa nesse cenário como uma oportunidade de negócio sustentável e lucrativa. Neste bate-papo, vamos esclarecer como a combinação desses dois elementos pode transformar não apenas a saúde do nosso planeta, mas também abrir novas avenidas de renda e responsabilidade ecológica para o seu negócio. 

Prepare-se para explorar um mercado emergente que está redefinindo as regras do jogo no agronegócio e no investimento sustentável.

Entenda a sustentabilidade por trás do Mogno Africano: créditos de carbono. | Foto: Freepik.

O que são créditos de carbono?

Quando falamos sobre Créditos de Carbono, estamos nos referindo a uma moeda muito especial no mundo dos negócios sustentáveis. Para entender melhor, pense nos créditos de carbono como certificados que representam a redução de emissões de gases de efeito estufa, como o CO2. Cada um desses créditos equivale a uma tonelada de CO2 que deixou de ser emitida para a atmosfera. Mas por que isso é tão importante?

No cenário atual de mudanças climáticas, a redução das emissões de carbono tornou-se uma prioridade global. Governos e grandes corporações estão sob pressão para diminuir sua pegada de carbono, e aqui entram os créditos de carbono. Eles são uma ferramenta crucial para incentivar e medir esforços de sustentabilidade. Empresas que conseguem reduzir suas emissões podem ganhar créditos de carbono, que por sua vez, podem ser vendidos no mercado para outras empresas que não conseguiram atingir suas metas de redução de emissões.

Este mercado funciona de maneira similar a outros mercados financeiros. Os créditos de carbono podem ser comprados e vendidos, e seu valor varia de acordo com a oferta e a demanda. O interessante aqui é que ao participar deste mercado, não só se contribui para a luta contra as mudanças climáticas, mas também se abre uma nova fonte de receita para os negócios. Projetos de reflorestamento, energia renovável e eficiência energética são alguns dos exemplos onde os créditos de carbono podem ser gerados. 

Por meio dessas iniciativas, as empresas podem compensar suas emissões de carbono e até gerar uma receita extra ao vender os créditos ganhos. Isso cria um incentivo econômico para a adoção de práticas mais sustentáveis.

O que é o Mogno Africano?

Agora que mergulhamos no conceito de créditos de carbono, vamos conhecer o protagonista do nosso artigo de hoje: o Mogno Africano. Este não é apenas um nome exótico para uma árvore; é uma espécie que está revolucionando o mundo do reflorestamento e da sustentabilidade. 

O Mogno Africano, ou “Khaya senegalensis”, é uma árvore originária das regiões da África. Ela é amplamente conhecida por sua madeira de alta qualidade, resistente e durável, muito apreciada na fabricação de móveis e em construções de alto padrão. Mas o que realmente a destaca no contexto de sustentabilidade e créditos de carbono é sua capacidade de crescimento rápido e eficiente absorção de CO2.

O cultivo do Mogno Africano em projetos de reflorestamento representa uma oportunidade dupla: restaurar áreas degradadas e capturar uma quantidade significativa de carbono da atmosfera. Esta árvore adapta-se bem a diferentes condições climáticas, o que a torna ideal para o reflorestamento em várias regiões. 

Além disso, seu rápido crescimento significa que ela começa a absorver mais carbono em um período mais curto, comparado a outras espécies. Além do seu papel na captura de carbono, o Mogno Africano também contribui para a preservação da biodiversidade. Seu cultivo ajuda a manter a fauna e a flora locais, criando um ecossistema mais equilibrado e saudável. Isso mostra como o Mogno Africano vai além do simples reflorestamento, entrando no território da conservação ambiental.

Do ponto de vista econômico, o Mogno Africano representa um investimento inteligente. Sua madeira de alta qualidade garante uma demanda constante no mercado, tornando-o uma opção de investimento lucrativa para produtores rurais e investidores. Além disso, ao participar de projetos de reflorestamento com o Mogno Africano, há a possibilidade de gerar créditos de carbono, abrindo assim um novo fluxo de receita.

Qual a relação entre o Mogno Africano e os créditos de carbono?

Após entender o que são os créditos de carbono e as particularidades do Mogno Africano, você pode estar se perguntando como esses dois se relacionam. Esta ligação é fundamental para entender as oportunidades de negócio sustentável que se abrem neste cenário. O Mogno Africano tem um papel vital na geração de créditos de carbono. 

Como mencionamos, essa árvore possui uma taxa de crescimento rápido e uma capacidade excepcional de absorver dióxido de carbono da atmosfera. Isso significa que cada Mogno Africano plantado contribui significativamente para a captura de CO2, um dos principais gases responsáveis pelo efeito estufa.

Projetos de reflorestamento que utilizam o Mogno Africano podem ser registrados como iniciativas de redução de emissões de carbono. Ao fazer isso, esses projetos se tornam elegíveis para gerar créditos de carbono. Conforme as árvores crescem e absorvem CO2, esses créditos podem ser calculados e certificados. Posteriormente, eles podem ser vendidos no mercado de carbono, proporcionando uma fonte de receita adicional para os proprietários das florestas de Mogno Africano.

A relação entre o Mogno Africano e os créditos de carbono é um excelente exemplo de como as práticas ambientais podem ser economicamente viáveis. Produtores rurais e investidores que optam pelo cultivo do Mogno Africano não apenas contribuem para a luta contra as mudanças climáticas, mas também podem se beneficiar financeiramente ao participar do mercado de créditos de carbono. 

Esta é uma estratégia de investimento que alia retorno financeiro com responsabilidade ambiental. Além do aspecto ambiental, o cultivo do Mogno Africano em grande escala também pode trazer benefícios sociais. Ele oferece oportunidades de emprego em comunidades rurais e ajuda no desenvolvimento sustentável dessas áreas. Assim, a relação entre o Mogno Africano e os créditos de carbono transcende a esfera ambiental, contribuindo para uma visão holística de sustentabilidade.

Quais são as oportunidades de negócio sustentável geradas nesse contexto?

A relação entre o Mogno Africano e os créditos de carbono nos leva a um terreno fértil de oportunidades de negócio sustentável. Vamos explorar algumas das mais promissoras que surgem neste contexto inovador e ecologicamente responsável. 

Uma das oportunidades mais diretas é o investimento em projetos de reflorestamento utilizando o Mogno Africano. Este tipo de projeto não só contribui para a luta contra as mudanças climáticas, mas também oferece um retorno financeiro atraente através da venda de madeira e de créditos de carbono. Para produtores rurais e investidores, isso representa uma forma de diversificar suas carteiras de investimento, entrando em um mercado que é tanto lucrativo quanto sustentável.

Outra oportunidade significativa é a participação ativa no mercado de créditos de carbono. Ao gerar e vender créditos de carbono, empresas e investidores podem obter um retorno financeiro enquanto promovem práticas ambientais positivas. Este mercado está em expansão, com uma demanda crescente por créditos de carbono, especialmente de empresas que buscam compensar suas emissões de carbono. 

Este cenário também abre portas para o desenvolvimento de parcerias e redes sustentáveis. Produtores de Mogno Africano, empresas de reflorestamento, investidores e compradores de créditos de carbono podem formar uma rede que beneficia todos os envolvidos. Essas parcerias podem ampliar o alcance e o impacto dos projetos de reflorestamento, além de fortalecer o mercado de produtos sustentáveis.

Finalmente, a crescente conscientização sobre a sustentabilidade está incentivando a inovação em produtos e serviços relacionados. Desde tecnologias para monitoramento e quantificação de captura de carbono até novos modelos de negócios em sustentabilidade e ecoturismo, as possibilidades são amplas e variadas. Empreendedores que se concentram em soluções sustentáveis podem encontrar um campo vasto para inovação e crescimento.

Ao longo deste artigo, exploramos como o Mogno Africano e os créditos de carbono se entrelaçam para criar um cenário de negócio sustentável único e cheio de potencial. Essa combinação oferece uma oportunidade notável para produtores rurais, investidores e empresas que buscam não só lucrar, mas também contribuir para um mundo mais sustentável. O Mogno Africano emerge não apenas como uma árvore valiosa, mas como um catalisador no mercado de créditos de carbono, abrindo caminhos para práticas comerciais que respeitam e valorizam o meio ambiente. 
Este é apenas o começo da nossa jornada no mundo da sustentabilidade. Para continuar explorando e descobrindo mais sobre as maravilhas do reino vegetal e suas implicações nos negócios sustentáveis, não perca nosso artigo “Conheça as Principais Árvores Exóticas e Nativas”, em nosso blog. Nele, mergulharemos ainda mais fundo no universo das árvores que não só embelezam nosso planeta, mas também oferecem oportunidades incríveis para um futuro mais verde e próspero.

Crédito de carbono: Como funciona? Quem gera? Como implementar? |

Quem pode gerar crédito de Carbono?

No cenário atual de crescente preocupação com as mudanças climáticas, o crédito de carbono surge como uma ferramenta poderosa para incentivar a redução das emissões de gases de efeito estufa. Mas quem exatamente tem o potencial de gerar créditos de carbono? Descubra neste artigo as diversas possibilidades e setores que podem se beneficiar dessa prática ambientalmente responsável. Da indústria à agricultura, passando por projetos de energia limpa e incluindo até mesmo ações individuais, vamos explorar quem pode participar desse importante processo de mitigação das mudanças climáticas.

Crédito de carbono: Como funciona? Quem gera? Como implementar? | Foto: Freepik.
Crédito de carbono: Como funciona? Quem gera? Como implementar? | Foto: Freepik.

Conheça os Setores e Atividades Elegíveis para a Geração de Créditos de Carbono

A geração de créditos de carbono não se limita a um único setor, abrangendo uma ampla gama de atividades que têm o potencial de reduzir as emissões de gases de efeito estufa. Diversos setores da economia podem participar desse processo, contribuindo para a mitigação das mudanças climáticas e sendo recompensados por seus esforços.

  • Energia Renovável: Projetos que geram energia a partir de fontes renováveis, como eólica, solar, hidrelétrica e biomassa, têm um papel fundamental na redução das emissões de carbono. A substituição de fontes de energia fósseis por alternativas limpas contribui para a diminuição da pegada de carbono.
  • Eficiência Energética: Iniciativas que visam melhorar a eficiência no uso de energia são altamente valorizadas. Isso inclui desde a otimização de processos industriais até o uso mais eficiente de eletricidade em residências e empresas.
  • Agricultura Sustentável: Práticas agrícolas que reduzem a emissão de gases de efeito estufa, como o uso de técnicas de manejo de solo, rotação de culturas e agroflorestas, podem gerar crédito de carbono. Além disso, a recuperação de áreas degradadas também é uma forma de contribuir para a compensação de emissões.
  • Tratamento de Resíduos: O gerenciamento adequado de resíduos sólidos, incluindo a reciclagem, compostagem e captura de metano de aterros sanitários, também são exemplos de atividades que podem gerar créditos de carbono.
  • Transporte Sustentável: Projetos que incentivam o uso de transportes públicos, bicicletas e veículos elétricos ou híbridos também podem ser elegíveis para a geração de créditos de carbono.
  • Proteção Florestal e Reflorestamento: A conservação de florestas e projetos de reflorestamento desempenham um papel crucial na captura de carbono da atmosfera. A preservação de ecossistemas naturais e o plantio de árvores contribuem para a compensação das emissões.
  • Indústria: Setores industriais podem adotar tecnologias mais limpas e eficientes, como a captura e armazenamento de carbono, para reduzir suas emissões e gerar créditos de carbono.
  • Outras Iniciativas: Além dos setores mencionados, outras ações individuais e coletivas, como projetos de saneamento básico, redução de emissões em edifícios, entre outras, também podem ser elegíveis para a geração de créditos de carbono.

É importante destacar que a elegibilidade para a geração de créditos de carbono depende de critérios rigorosos e do cumprimento de regulamentações específicas. Cada projeto é avaliado de acordo com sua contribuição efetiva para a redução das emissões. Portanto, uma diversidade de setores e atividades pode participar desse mercado, promovendo a sustentabilidade e contribuindo para um futuro mais limpo e um planeta mais saudável.

Quem Pode Participar dos Projetos para a Redução de Emissão de Carbono?

A participação em projetos voltados para a redução de emissão de carbono não se restringe a um grupo específico. Diferentes atores, desde indivíduos até grandes empresas, podem se envolver nesse esforço coletivo para combater as mudanças climáticas. Vejamos quem pode participar:

  • Empresas e Indústrias: Grandes empresas dos mais diversos setores têm a oportunidade de implementar ações sustentáveis que visam reduzir suas emissões de gases de efeito estufa. Isso pode envolver a adoção de tecnologias mais eficientes, a transição para fontes de energia renovável e o gerenciamento adequado de resíduos.
  • Agricultores e Produtores Rurais: O setor agrícola desempenha um papel importante na redução das emissões de carbono, através de práticas sustentáveis como a agricultura de conservação e o reflorestamento de áreas degradadas. Agricultores podem se engajar em projetos que promovam a sustentabilidade em suas atividades.
  • Governo e Instituições Públicas: Governos municipais, estaduais e nacionais também têm um papel crucial na promoção da redução de emissões. Políticas públicas, incentivos fiscais e regulamentações podem impulsionar projetos e ações voltados para a sustentabilidade.
  • Organizações Não Governamentais (ONGs): As ONGs desempenham um papel vital na conscientização e mobilização em torno das questões climáticas. Elas podem desenvolver e executar projetos que visam a redução de emissões e a promoção da sustentabilidade.
  • Comunidades Locais: Iniciativas de base comunitária também são essenciais. Ações como o uso consciente de energia, o plantio de árvores e a promoção do transporte sustentável podem ser realizadas por grupos locais em prol da redução de emissões.
  • Indivíduos: Qualquer pessoa pode adotar hábitos mais sustentáveis em sua vida cotidiana, contribuindo para a redução de emissões. Escolhas como economizar energia, usar transporte público e reduzir o consumo de produtos de alto impacto ambiental são maneiras de participar ativamente.
  • Investidores e Financiadores: Investidores que apoiam projetos de redução de emissões estão desempenhando um papel crucial na transição para uma economia de baixo carbono. Eles fornecem os recursos financeiros necessários para viabilizar a implementação de tecnologias mais limpas e sustentáveis.

A participação de diversos grupos é fundamental para alcançar metas ambiciosas de redução de emissões, ou seja, a colaboração entre empresas, governos, organizações e indivíduos é necessária para enfrentar o desafio global das mudanças climáticas. Todos têm a responsabilidade e a capacidade de contribuir para um futuro mais sustentável e resiliente.

Como se Qualificar para a Geração de Créditos de Carbono?

A qualificação para a geração de créditos de carbono envolve a adoção de práticas e projetos que resultem em uma redução verificável nas emissões de gases de efeito estufa. Várias etapas e critérios devem ser considerados para se qualificar:

  • Identificação de Oportunidades: A primeira etapa envolve a identificação de oportunidades para reduzir as emissões. Isso pode ser feito por meio de uma análise detalhada das operações, processos e atividades da empresa ou projeto.
  • Definição de Metas: Uma vez identificadas as oportunidades, é importante estabelecer metas claras de redução de emissões. Essas metas devem ser específicas, mensuráveis, alcançáveis, relevantes e com prazo determinado (critérios SMART).
  • Desenvolvimento de Projetos: Com metas definidas, os projetos de redução de emissões são desenvolvidos. Isso pode incluir a implementação de tecnologias mais eficientes, a melhoria de processos produtivos e a adoção de energias renováveis.
  • Monitoramento e Verificação: A qualificação para a geração de créditos de carbono exige um sistema de monitoramento rigoroso. As emissões devem ser medidas regularmente para verificar se as metas estão sendo atingidas.
  • Padrões Reconhecidos: Para se qualificar, é importante adotar padrões reconhecidos internacionalmente para a contabilização das reduções de emissões. Esses padrões garantem a integridade e a transparência dos créditos gerados.
  • Registro e Validação: Os projetos de redução de emissões devem ser registrados e validados por terceiras partes independentes. Isso assegura que as reduções sejam reais e verificáveis.
  • Emissão e Comercialização: Após a validação, os créditos de carbono são emitidos. Eles podem ser comercializados em mercados de carbono, onde empresas e organizações podem adquiri-los para compensar suas próprias emissões.
  • Manutenção e Atualização: A geração de créditos de carbono não é um processo único. É necessário manter as práticas de redução de emissões ao longo do tempo e atualizar os projetos conforme necessário.

É importante ressaltar que a qualificação para a geração de créditos de carbono requer comprometimento, investimento em tecnologias limpas e ações concretas para reduzir as emissões. Além disso, a participação em projetos de redução de emissões não apenas contribui para a mitigação das mudanças climáticas, mas também pode trazer benefícios financeiros e reputacionais para as empresas e organizações envolvidas.

Saiba como Integrar a Geração de Créditos de Carbono a Programas de Sustentabilidade

A integração da geração de créditos de carbono a programas de sustentabilidade é uma abordagem estratégica para empresas que desejam não apenas compensar suas emissões, mas também fortalecer sua imagem e contribuir para um futuro mais sustentável. Aqui estão alguns passos para realizar essa integração:

  • Avaliação da Estratégia de Sustentabilidade: Antes de iniciar a geração de créditos de carbono, é importante avaliar a estratégia de sustentabilidade da empresa. Isso ajuda a identificar como a redução das emissões se alinha aos objetivos gerais de sustentabilidade.
  • Definição de Metas Ambiciosas: A integração eficaz requer metas ambiciosas para a redução de emissões, que vão além do que é necessário para a geração de créditos. Isso demonstra um compromisso genuíno com a sustentabilidade.
  • Aplicação Prática: Invista em oportunidades para implementar projetos de redução de emissões que também se alinhem aos objetivos de sustentabilidade. Isso pode incluir a eficiência energética, uso de energias renováveis e práticas de conservação.
  • Comunicação Transparente: Comunique claramente os esforços de geração de créditos de carbono e como eles se encaixam nos programas de sustentabilidade. Isso envolve compartilhar informações com funcionários, parceiros e clientes.
  • Compromisso de Longo Prazo: A integração deve ser vista como um compromisso de longo prazo. A geração de créditos de carbono não deve ser apenas uma ação isolada, mas sim parte de um comprometimento contínuo com a sustentabilidade.
  • Monitoramento e Reportagem: Integre o monitoramento das emissões e dos projetos de redução ao sistema de reportagem de sustentabilidade da empresa. Isso ajuda a demonstrar progresso e impacto ao longo do tempo.
  • Engajamento dos Stakeholders: Inclua os stakeholders-chave no processo de integração, ouvindo suas opiniões e considerando suas expectativas em relação à sustentabilidade.
  • Inovação e Melhoria Contínua: A integração da geração de créditos de carbono pode incentivar a inovação em práticas sustentáveis. Busque constantemente formas de melhorar os processos e resultados.

A integração da geração de créditos de carbono a programas de sustentabilidade não apenas fortalece a posição ambiental da empresa, mas também pode resultar em vantagens competitivas, como aumento da atratividade para investidores, melhoria na imagem da marca e maior engajamento dos funcionários. Ao adotar uma abordagem abrangente à sustentabilidade, as empresas podem contribuir de maneira significativa para a redução das emissões globais de carbono e para a construção de um futuro mais sustentável.

Conheça mais sobre a Madeira de Lei: Quer saber mais sobre como outras práticas sustentáveis impactam positivamente o meio ambiente assim como a geração de crédito de carbono? Descubra tudo sobre a madeira de lei neste artigo.

Germinação de sementes: Saiba como realizar.

Dicas para não errar ao germinar sementes. Confira!

Antes de entender mais sobre o processo de germinar sementes e as dicas para não errar mais, é necessário compreender o que significa o termo. 

Na natureza, todo o processo de germinação ocorre de maneira espontânea. A semente cai e fica dormente até que as condições de temperatura e, também, de umidade sejam favoráveis para ela começar realmente a se abrir. Mas, como esse procedimento pode ser realizado fora do ambiente natural? É exatamente disso que o post vai falar.

Antes de mais nada, é necessário que você consiga avaliar a procedência das sementes que serão usadas na germinação. Sendo assim, procure por sementes que se adaptem bem ao clima e ao objetivo final do cultivo, tanto em termos de quantidade como qualidade. Além disso, opte por utilizar sementes feminizadas, evitando ao máximo o uso de sementes de prensado. 

Ficou confuso? Não se preocupe, ao longo do texto a diferenciação dos tipos das sementes vai ser explicada.

Germinação de sementes: Saiba como realizar.
Germinação de sementes: Saiba como realizar. | Foto: Freepik.

O que é germinação?

A germinação consiste no processo de crescimento de uma planta a partir da semente, a qual se encontra em um estado de latência até que consiga encontrar as condições ambientais adequadas para fazer o processo de germinação.

Os principais fatores que afetam o ato de germinar são:  temperatura, a disponibilidade de água, oxigênio e luz. Algumas sementes são capazes de germinar assim que encontram as condições necessárias; outras, mesmo com tais condições ambientais favoráveis, não conseguem germinar. 

Esse processo de não conseguir germinar é conhecido por dormência. A dormência se caracteriza como um processo de evolução das espécies vegetais em relação aos fatores ambientais. Porém, com isso, é possível  distribuir a germinação das sementes ao longo do tempo. 

Passo a passo para fazer a germinação de sementes corretamente

Além da qualidade e da procedência das sementes, existem outros fatores que são determinantes para que a germinação ocorra da maneira correta. Veja, abaixo, quais são os elementos.

A planta consegue germinar melhor em ambientes com temperatura entre 22°C e 25°C e bastante muita umidade, uma vez que ficam submersas em água e no escuro. 

É importante que você siga algumas instruções para obter resultados satisfatórios na hora do cultivo. Então, se liga nos quatro passos para realizar a germinação corretamente:

1º Passo

É necessário quebrar a dormência da semente em questão. Para fazer isso corretamente, coloque a semente na água para que ela se hidrate antes dela se desenvolver completamente.  Para que esse processo dê certo, quem está responsável pelo plantio deverá contar com um copo com água com pH entre 6 e 6,5 e temperatura de 23°C, além da presença de um medidor de pH e termômetro para a água. Esse copo deve permanecer no escuro até a hora do plantio.

2º Passo

É preciso aguardar de 12 horas para que a semente de mogno africano fique apta a ser plantada no substrato. Caso a semente apresenta alguns fungos ao redor das sementes, ela deve ser trocada. 

3º Passo

A semente deverá ser posicionada com a ponta da raiz para baixo, enterrada por cerca de 0,5cm. Algumas pessoas ainda colocam as sementes em um papel toalha molhado no escuro até que a raiz fique bem maior e mais forte. Isso acontece porque o procedimento garante o enraizamento do broto.

Para realizar a primeira parte do processo explicado, você vai necessitar de uma pinça adequada para manejar as sementes, os vasos e os substratos. Na hora de aplicar a técnica do papel toalha, a pessoa precisará de uma bandeja de plástico bem rasa.

4º Passo

O brotamento da semente deve ocorrer de 10 a 21 dias após a adição do substrato. Caso o brotamento não aconteça dentro desse período, pode ter ocorrido algum problema nos passos anteriores, como é o caso de: solo inadequado, água com cloro e, até mesmo, ataque de pragas que inviabilizam a raiz. Se isso ocorrer, será necessário realizar toda a fase de germinação novamente.

Solo perfeito para germinação. | Foto: Grupo Selva Florestal

Como escolher as melhores sementes para germinação

Vamos falar sobre a escolha das melhores sementes para germinação? Essa é uma etapa crucial para garantir um bom começo no cultivo. 

Confira algumas dicas para fazer a escolha certa.

  • Opte por sementes de qualidade: Ao escolher as sementes, é fundamental buscar por fornecedores confiáveis que ofereçam sementes frescas e de qualidade. Isso garantirá uma taxa de germinação mais alta e plantas mais saudáveis.
  • Conheça as características da espécie: Cada espécie de planta possui suas próprias características e necessidades específicas. Antes de adquirir as sementes, pesquise sobre as condições ideais de cultivo, como a quantidade de luz, umidade e temperatura adequadas. Certifique-se de que essas condições sejam compatíveis com o ambiente onde as plantas serão cultivadas.
  • Verifique a data de validade: Assim como qualquer outro produto, as sementes possuem uma data de validade. Verifique sempre se as sementes estão dentro do prazo de validade antes de adquiri-las. Sementes vencidas têm uma probabilidade menor de germinação.
  • Escolha variedades adaptadas à região: Ao selecionar as sementes, leve em consideração as variedades que são mais adequadas para a região em que você está cultivando. Essas variedades são adaptadas às condições locais e têm uma maior probabilidade de se desenvolverem bem.

Pesquise sobre a reputação do fornecedor: Antes de comprar as sementes, é sempre bom fazer uma pesquisa sobre a reputação do fornecedor. Verifique se eles são conhecidos por fornecer sementes de qualidade e se possuem boas recomendações de outros cultivadores.

Seguindo essas dicas, você estará mais preparado para escolher as melhores sementes para germinação. Lembre-se de que a qualidade das sementes é um fator determinante para o sucesso do seu cultivo.

Quais os melhores solos para germinar sementes

Agora vamos falar sobre um ponto crucial para o sucesso da germinação de sementes: o solo. Escolher o solo adequado é essencial para garantir o desenvolvimento saudável das plantas desde o início. 

Vamos descobrir quais são os melhores solos para germinar sementes!

  • Solo leve e bem drenado: As sementes precisam de um solo que permita uma boa circulação de ar e a drenagem adequada da água. Solos pesados e compactos podem dificultar a germinação, levando ao apodrecimento das sementes. Portanto, opte por um solo leve, solto e bem drenado.
  • Riqueza em matéria orgânica: A matéria orgânica é rica em nutrientes essenciais para o desenvolvimento das plantas. Um solo com alta quantidade de matéria orgânica é ideal para estimular a germinação e fornecer os nutrientes necessários para o crescimento inicial das mudas. Você pode adicionar composto orgânico ou húmus de minhoca ao solo para enriquecê-lo.
  • pH equilibrado: O pH do solo desempenha um papel importante na disponibilidade de nutrientes para as plantas. A faixa ideal de pH para a maioria das sementes é entre 6 e 7, ligeiramente ácido a neutro. Verifique o pH do seu solo e faça ajustes, se necessário, utilizando corretivos específicos para alcançar um equilíbrio adequado.
  • Boa retenção de umidade: O solo deve ser capaz de reter a umidade necessária para a germinação das sementes, mas sem se tornar encharcado. É importante encontrar o equilíbrio certo. Um solo que retém a umidade de forma adequada fornecerá a quantidade certa de água para as sementes, permitindo seu desenvolvimento.
  • Livre de patógenos e pragas: Antes de germinar suas sementes, é fundamental garantir que o solo esteja livre de patógenos e pragas que possam prejudicar a germinação e o crescimento das plantas. Faça uma inspeção cuidadosa e, se necessário, utilize métodos de desinfestação adequados.

Forma correta de germinar sementes:  Saiba aqui. | Foto: Grupo Selva Florestal

Erros para evitar

O primeiro cuidado para não errar é: o volume de cloro na água. A água da torneira costuma ter uma quantidade de cloro acima do que seria ideal para as sementes, podendo matá-las. Para evitar que esse problema surja, é recomendado deixar a água em uma bacia destampada de um dia para outro, pois o cloro vai conseguir evaporar.  

Outra opção para diminuir ou retirar o cloro é:  captar a água da chuva ou do ar-condicionado, que vão realizar a tarefa de maneira excelente. 

Além disso, é preciso ter cuidado com os seguintes procedimentos: 

  • Sempre utilize recipientes limpos;
  • Use luvas adequadas para manusear as sementes, uma vez que o toque direto com as mãos pode passar fungos ou prejudicar a germinação;
  • É necessário verificar as sementes todos os dias para acompanhar o processo. O tempo de germinação de uma para outra pode variar, mas isso é normal. Em detrimento disso, não espere que todas realizem o processo no decorrer do mesmo período;
  • Não tenha pressa para fazer o plantio dar certo. Espere primeiro que a raiz saia por pelo menos um centímetro antes de realizar o restante do procedimento;
  • Tome bastante cuidado! Não encoste a pinça na raiz, pegando-as pelas laterais;
  • Coloque sempre a semente com a ponta da raiz voltada para baixo no substrato;
  • Não tente desgrudar os cotilédones das cascas das sementes para que haja comprometimento na estrutura do broto;
  • Não utilize enraizador para germinar as sementes. Isso porque, além de ser desnecessário, pode afetar o equilíbrio na química da germinação natural, já que os fertilizantes usados após o brotamento devem ser específicos para o enraizamento e colocados somente nos primeiros sete dias. 

Chegamos ao fim do nosso bate-papo sobre germinação de sementes! Agora, você já sabe algumas dicas importantes para evitar erros comuns nesse processo e garantir o sucesso do seu plantio. Lembre-se de escolher sementes de qualidade, preparar o substrato adequado, conhecer as exigências da espécie, manter a umidade e temperatura corretas e ter paciência.

Para continuar ampliando seus conhecimentos sobre o mundo das plantas, recomendamos que você conheça as principais árvores exóticas e nativas. Esse conhecimento irá enriquecer ainda mais suas práticas de cultivo e expandir seu repertório no cuidado com o meio ambiente. Para saber mais, confira nosso texto sobre Conheça as principais árvores exóticas e nativas.

Agora, é hora de colocar essas dicas de como germinar sementes em prática. Lembre-se de que a germinação de sementes é apenas o começo de uma jornada emocionante na jardinagem e no cultivo de plantas. A cada muda que brota, você estará contribuindo para um ambiente mais verde e saudável.

Encontre sementes de Mogno para Plantio na Selva Florestal

Anos atrás, o cultivo de Mogno e a comercialização de sementes tornou-se popular no país por causa da rentabilidade e lucratividade da árvore.

Sementes de mogno africano | Foto: Grupo Selva Florestal

As semelhanças, tanto climáticas quanto do solo, entre algumas regiões do Brasil e da África, fez com que o Mogno Africano se adaptasse com facilidade em nossas terras. Ao todo, estima-se que o Brasil tenha algo próximo de 37 mil hectares de área plantada, o que torna o país um dos maiores produtores mundiais.

Quer entender mais sobre o Mogno Africano e a comercialização de sementes? Continue a leitura! 

O que é o Mogno Africano

O Mogno Africano, como o próprio nome sugere, é originário do continente africano. Ele é um nome comum dado a três espécies do gênero Khaya: Khaya grandifoliola, Khaya anthotheca e Khaya senegalensis. 

O Mogno Africano é uma madeira nobre que chegou ao Brasil durante a década de 70. O primeiro registro dessa árvore em território nacional foi no Pará, em 1977. Entretanto, foi apenas no final da década de 80 e início da de 90 que a comercialização de sementes se disseminou Brasil afora.

Hoje, Minas Gerais é o estado brasileiro que concentra a maior área de plantio. Temos áreas de coletas em São Paulo – SP, Porangatu – GO e Maceió – AL.

As características do Mogno Africano

O Mogno é uma das espécies nobres com o tempo de crescimento mais rápido. Sua maturação, geralmente, se dá entre 13 e 15 anos. É com essa idade que o cerne da árvore é formado. 

Sua altura varia: na natureza, o Mogno pode atingir 50 metros. Já, quando cultivado, sua altura fica na faixa entre os 30 e 40 metros. O diâmetro, na altura do peito, é de 200 cm. Até os 30 metros de altura, o caule tende a ser retilíneo, ou seja, não apresenta ramificações. Para a utilização da madeira, essa é uma boa característica já que evita “nós” e perda de troncos e galhos laterais.  

O Mogno não resiste a geadas e nem a inundações. O ideal para ele é um índice pluviométrico próximo dos 1200mm por ano e, de preferência, a chuva deve ser bem distribuída se tratando do Khaya grandifoliola, já o khaya senegalensis pode ser plantado a partir de 800 mm de chuvas ano.

Comercialização de sementes de Mogno Africano

Como dito no começo do texto, de uns anos para cá, o Mogno Africano ganhou um alto valor agregado. A comercialização de sementes e da madeira do Mogno passou a ser um investimento para aqueles que querem diversificar a forma de rentabilidade. 

Em média, aos 18 anos de desenvolvimento da árvore permitem um elevado retorno financeiro em longo prazo. Além disso, a sua grande facilidade de reflorestamento, previsto no código florestal, também contribui para o cultivo.  

Qual o objetivo da comercialização de sementes do Mogno?

A madeira, de tom rosado e castanho-avermelhado, lembra muito a madeira do pau-brasil. Ela é fácil de ser trabalhada, portanto pode ser utilizada de diversas formas como: uso ornamental, confecção de móveis, construção civil e naval, entre outras modalidades. Hoje, a Europa e a América do Norte são as grandes consumidoras da madeira do Mogno Africano plantado no Brasil.

Quais os valores da comercialização de sementes?

Para investir em 1 hectare de Mogno Africano, a quantia inicial gira em torno de 40 mil reais. Esse valor é estimado com base no espaçamento ideal entre uma árvore e outra e em um terreno que precisou de poucos insumos para a correção do solo. 

Seguindo esse espaçamento, em 1 hectare serão plantadas 1666 mudas de Mogno Africano. Durante o crescimento, ainda está programado 3 manejos até que as árvores estejam prontas para o corte raso. No terceiro manejo, que ocorre entre o 13º e 15º ano, o investidor consegue recuperar o dinheiro investido. 

O valor de uma árvore adulta de Mogno Africano viria de acordo com seu tamanho. O valor atual de mercado diz que 1m³ de Mogno Africano vale 2500 reais. Cada hectare plantado pode render até mais de meio milhão de reais ao investidor no final de cada ciclo. Não é à toa que a comercialização de sementes é um negócio tão bom.

Quanto custa trabalhar com comercialização de sementes

Para quem gosta de trabalhar com o cultivo e comercialização de sementes, um quilo de semente de Mogno Africano custa entre 1000 e 1500 reais. Se necessário, elas podem ser armazenadas por até um ano, mas devem estar dentro de embalagens à prova de vapor d’água e devem ser mantidas em geladeiras ou câmaras frias com temperatura entre 5ºC e 8ºC. 

A diferença entre o Mogno Africano e o Mogno Brasileiro

As duas precisam de espécies de semente diferentes, mas se assemelham bastante e são altamente nobres. Ambas podem ser usadas para as mesmas finalidades e podem entrar no comércio de comercialização de sementes. O problema é que o Mogno Brasileiro entrou em extinção e, portanto, não pode ser derrubado para fins lucrativos.

Além disso, a espécie brasileira é bem vulnerável ao ataque de lagartas (Hypsipyla grandella), o que prejudica a extração da madeira.

Por causa disso, o Mogno Brasileiro foi substituído pelo Mogno Africano no mercado. Hoje o cultivo e a comercialização de sementes da espécie africana é muito mais comum do que da brasileira.  

Mas, apesar de não sofrer ataques das lagartas como o Mogno Brasileiro, o Mogno Africano pode sofrer danos de algumas pragas e isso pode afetar a comercialização de sementes. Veja as pragas mais comuns a seguir: 

  • ​Formigas Cortadeiras: as espécies mais comuns que atacam as plantações de Mogno Africano são as saúvas e quenquéns. Elas atacam independente da floresta e da idade da árvore. Dependendo do grau do ataque, podem causar grandes prejuízos;
  • Cupins: os cupins são outro tipo de praga que ataca os Mognos. Para controlá-los, é necessário aplicar pulverizador;
  • Abelhas Arapuás: essa espécie de abelha ataca o Mogno Africano na fase jovens da planta, quando a perfuração é mais fácil. Esse ataque provoca danos na parte apical da árvore podendo causar atrofia e mal crescimento.  

Curiosidades sobre o Mogno Africano

Agora que você já entende mais sobre a comercialização de sementes de Mogno Africano, que tal algumas curiosidades? Confira a seguir!

1- O escritor e médico psiquiatra Augusto Cury é um dos maiores investidores em Mogno Africano do Brasil. Em sua fazenda, na cidade de Prata-MG, grande parte dos 600 hectares de terras foi destinado ao cultivo do Mogno Africano. 

Por muito tempo, sua área florestal assumiu o posto de maior plantio de Mogno Africano do Brasil. Que ele é um dos autores mais vendidos e lidos da década você já deveria saber, agora sabe também que Cury é um investidor e apreciador do Mogno Africano. Ele com certeza contribui muito para a comercialização de sementes, não é?

2- A Tramontina, umas das maiores e mais famosas empresas de móveis e utensílios culinários, faz ampla utilização do Mogno Africano. Suas mais refinadas tábuas e alguns acabamentos de talheres são feitos com a madeira do Mogno Africano. Aparentemente, a empresa também contribui para a comercialização de sementes do Mogno.

Se interessou pelo assunto? Pois saiba que o Grupo Selva Florestal promove a comercialização de sementes e de mudas do Mogno Africano. 

O Grupo Selva Florestal é uma empresa fundada em 2006 que trabalha com reflorestamento, produção de mudas, recuperação de áreas degradadas, comercialização de sementes e projetos técnicos na área agroflorestal. Caso tenha se interessado pela comercialização de sementes do Mogno Africano, acesse o site e saiba mais.

Renasem: entenda o que é e qual a sua importância

Mesmo após realizar uma consultoria para plantio, pode ser que você ainda não tenha todos os requisitos essenciais para iniciar o seu trabalho de plantio. Entre toda a documentação necessária para a produção e a comercialização de mudas e de sementes, o Renasem é um registro obrigatório pela legislação.

Quer saber o que é e qual é a importância do Renasem? Leia mais a seguir! 

Fazer a Renasem inscrição é essencial para os produtores de mudas e de sementes. | Foto: Grupo Selva Florestal.

O que é Renasem?

Renasem é a sigla de Registro Nacional de Sementes e Mudas. O registro é único, válido em todo o território brasileiro e vinculado ao número do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) ou do Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ). O Renasem está relacionado ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o MAPA, e permite que pessoas físicas ou jurídicas exerçam as atividades que constam na legislação.

Ao se inscrever no Renasem, a pessoa está habilitada a ser armazenadora de sementes, beneficiadora de sementes, comerciante de sementes e mudas, produtora de sementes, produtora de mudas ou reembaladora.

Também existe a modalidade de credenciamento, na qual a pessoa está apta a ser certificadora de produção própria, entidade certificadora, laboratório de análise de sementes, laboratório de análise de mudas, amostradora e responsável técnico.

A importância do Renasem

O Renasem é um registro oficial, obrigatório e com habilitação de atividades previstas na lei nº 10.711, de 2003, no Decreto nº 10.586, de 2020, e nas normas complementares. Ele é indispensável para alcançar a conformidade legal daquele que exerce atividades relacionadas a mudas e/ou a sementes. O Renasem também é utilizado como controle dos produtores e dos comercializadores por parte do MAPA.

Os agentes que seguem o Sistema Nacional de Sementes e Mudas, o SNSM, recebem o Renasem. O objetivo do SNSM é garantir a identificação e a qualidade do material produzido, comercializado e utilizado em todo o território. A população também pode consultar os registros do Renasem, para verificar a legalidade do profissional, por meio do site do MAPA. 

Mas você sabe quais profissionais precisam se registrar no Renasem? Confira a seguir!

Quem precisa ter o Renasem?

De acordo com a legislação, existem dois tipos de relação com o Renasem – a inscrição e o credenciamento. É obrigatória a inscrição de qualquer pessoa, física ou jurídica, que seja produtor, comerciante, beneficiador, reembalador ou armazenador de mudas ou de sementes. A taxa de inscrição do Renasem é de R$ 150.

Já o credenciamento é obrigatório para o responsável técnico, para a entidade certificadora, para o certificador de produção própria, para o laboratório de análise e para o amostrador. O valor para o credenciamento varia, sendo R$ 305 para a entidade de certificação, para o certificador de produção própria e para o laboratório de análise, e R$ 75 para o responsável técnico e para o amostrador. Os valores seguem Instrução Normativa nº 34 de 09/09/2014 e podem sofrer alterações.

É importante ressaltar que, se o ato de produzir mudas ou sementes não implica em comércio ou em doação, mas apenas e exclusivamente para o uso particular, não é preciso fazer o registro no Renasem. Além disso, entende-se muda como “material de propagação vegetal de qualquer gênero, espécie ou cultivar, proveniente de reprodução sexuada ou assexuada, que tenha finalidade específica de plantio”, segundo o Artigo 2°, inciso XXVI, da Lei nº 10.711, de 5 de agosto de 2003.

Como se registrar no Renasem

A inscrição ou o credenciamento no Renasem são feitos em dois canais de prestação – pela web e pela Superintendência Federal de Agricultura, que é a unidade descentralizada do MAPA, ou em um ente público responsável, como a Secretaria de Agricultura. O serviço é dividido em quatro etapas.

A inscrição Renasem pela web é consideravelmente mais fácil: uma vez que não é necessário se locomover, é possível fazer tudo sem sair do conforto de sua própria casa. O site em que o documento é feito é o do Ministério da Agricultura. Entre as opções que aparecem na página principal está a de “vegetais”. 

Ao clicar em “vegetais”, abrirá uma página com algumas informações sobre registros e autorizações. Logo ao lado, terá uma espécie de menu para que você escolha o item que precisa. Para o Renasem, é preciso selecionar “sementes e mudas”. 

Após selecionar sementes e mudas, você será encaminhado para uma página que contém um texto informativo sobre esse tópico. Dentro desse texto, haverá a frase “Registro Nacional de Sementes e Mudas” (RENASEM) em destaque, e você deve clicar nessa frase. 

Pronto, clicando nesse link, você será encaminhado para uma outra página que terá a frase “acesse aqui o sistema” do lado esquerdo da tela do computador. Você deve clicar nessa frase e então será encaminhado diretamente para o site do Renasem.

Preenchimento do requerimento de inscrição

Essa é a primeira etapa que deve ser feita por aqueles que querem receber o registro. Na página da web do Renasem, é preciso clicar em “menu”. Irá aparecer as opções “inscrição” e “credenciamento”, e você deverá escolher de acordo com a sua atividade exercida, como classificamos anteriormente. Depois, você selecionará o perfil que deseja ser registrado e clicará em “novo”.

Aparecerá um formulário on-line de requerimento que deve ser preenchido e enviado. Lembre-se de anotar o número do pedido gerado, imprimir o formulário e assiná-lo. O formulário é comum para todos os casos, e essa etapa pode ser feita imediatamente, sem necessidade de espera. Logo após cumpri-la, você já pode seguir para a próxima etapa.

Para comerciante

Entrando no site do Renasem, você comerciante deve clicar em “menu” na parte esquerda da página. Após clicar em “menu”, selecione “inscrição”, depois “comerciante” e depois “novo”. 

Com isso, abrirá uma espécie de formulário que deve ser completo com algumas informações, que são: credenciamento, inscrição/credenciar, renovação, cancelamento, renasem e login. Apesar disso, não é obrigatório fazer login, pois é possível fazer tudo pelo seu CPF ou pelo seu CNPJ. 

A próxima etapa é preencher o primeiro quadro, que pede o nome do destinatário. Ele deve estar no nome do(a) Gerente Geral da ADAGRO. 

Feito isso, você deve indicar todas as sementes e mudas que serão comercializadas. Para isso, haverá uma lupinha do lado direito da opção de sementes e da opção de espécies. Clicando na lupa, é só escolher as sementes e mudas corretas.

Pagamento da GRU

Após o preenchimento do requerimento de inscrição, é preciso gerar e pagar a Guia de Recolhimento da União (GRU). É por meio dela que as taxas de inscrição ou de credenciamento, que discutimos anteriormente, serão pagas. A GRU pode ser obtida no site do Ministério da Fazenda, basta clicar em “onde encontro” e depois em “SIAFI”, e logo aparecerá a opção “Guia de Recolhimento da União/Impressão GRU”. Essa etapa também é feita pela internet e é imediata.

 Entrega da documentação

A terceira etapa é a única que deve ser feita presencialmente. É possível entregar os documentos presencialmente em uma Superintendência Federal de Agricultura ou por meio de um postal para a mesma entidade. A documentação exigida é: o comprovante de pagamento da taxa correspondente, o formulário de requerimento preenchido e assinado, a cópia do contrato social registrado na junta comercial ou equivalente, quando pessoa jurídica, constando a atividade a qual se deseja cadastrar e a cópia do CNPJ ou CPF.

Além disso, também é preciso, em alguns casos, a cópia da inscrição estadual ou equivalente. Quando for o caso, a declaração do interessado de que está adimplente junto ao MAPA, a relação de equipamentos e memorial descritivo da infraestrutura de que conste a capacidade operacional. Já quando for o caso, a declaração de uso exclusivo da infraestrutura para as espécies em que estiver inscrito e o termo de compromisso firmado pelo responsável técnico.

 Acompanhamento do resultado

Depois da apresentação dos documentos junto à Superintendência Federal de Agricultura, o requerente pode acompanhar a situação do pedido pela internet com o número de protocolo. Nesta etapa, basta aguardar o recebimento do resultado da inscrição ou do credenciamento no Renasem. Viu só qual é a importância do Renasem

Observações

Para fazer a pesquisa das mudas e sementes na hora do cadastro, é crucial que a escrita esteja completamente correta, respeitando sempre todos os acentos. Qualquer pequeno erro pode acabar te impedindo de encontrar o que deseja. 

Tanto para as sementes quanto para as mudas, a lista só suporta um total de 15 itens. Assim, caso você comercialize mais de 15 mudas ou mais de 15 sementes, você deve repetir o processo quantas vezes forem necessárias. 

Para completar o cadastro, é muito importante responder todos os itens que tenha um “*” (asterisco), pois esse símbolo indica que aquele quadro é obrigatório. Além disso, não esqueça de salvar todo o processo e caso queira alterar é só acessar o menu, depois “comerciante” e depois “alteração”. No mais, é interessante imprimir duas vias da confirmação do protocolo, uma para guardar consigo e outra para enviar com a documentação.Mesmo sabendo o que é Renasem e tendo informações sobre documentos necessários para o investimento em agricultura, para fazer uma plantação realmente dar certo é interessante investir em um bom plano de consultoria. Conheça os serviços do Grupo Selva Florestal.

MOGNO AFRICANO | SISTEMAS DE PRODUÇÃO DE MUDAS

Na Produção de mudas de mogno africano existe uma parada que é o seguinte.

Se você tentar produzir de qualquer forma as chances são que você não vai conseguir produzir mudas de qualidade.

Isto é, se você tentar comercializar essas mudas provavelmente não vai conseguir vender pois a qualidade delas vão estar comprometidas.

Por isso, o melhor é sempre dar uma pesquisada, estudar sobre, planejar e depois fazer todo o processo.

Só que, apesar de ser uma das etapas mais importantes da produção de mogno africano, o estudo a pesquisa é deixado de lado.

Muita gente que quer empreender no mundo florestal acaba deixando essa etapa de lado.

Assista esse vídeo onde falo muito mais sobre a produção de mudas de mogno africano.

QUAL ESPÉCIE DE MOGNO AFRICANO ESCOLHER PARA A SUA REGIÃO

Hoje temos basicamente três espécies mais plantadas aqui no Brasil, são elas Khaya grandifoliola, Khaya senegalensis e Khaya ivorensis.

Aqui no Brasil a mais plantada e o K. grandifoliola e no mundo a mais plantada e o k. senegalensis, isso se deve a menos risco e ser a espécie mais adaptada a diversas regiões do mundo e do brasil.

A mais indicada para regiões que possuem um índice de precipitação baixa é o K. senegalensis.

Então se você quer se aprofundar mais sobre o tema, fiz uma live onde falei sobre as três espécies e no fim tive uma conversa com um produtor de mogno no Nordeste.

COMPRAR MUDAS OU SEMENTES, QUAL COMPENSA MAIS?

Em um planejamento que vocês forem fazer para implantar sua floresta, existe uma parada que não pode ficar de fora da sua estratégia.

Algo que faz toda diferença para que você viabilize sua implantação.

Eu estou falando de comprar sementes para produzir mudas ou comprar as mudas prontas.

Vamos analisar.

A primeira coisa que você tem que levar em conta é o seguinte.

A quantidade que você quer plantar.

A logística para mandar essas mudas.

A disponibilidade de semente no mercado.

Então, assista a esse vídeo onde eu falo de todas as etapas que você precisa saber para tomar a sua melhor decisão.

MOGNO AFRICANO – COMO CONHECI A 15 ANOS ATRÁS

Ao longo deste texto vou falar sobre a minha historia com o mogno africano.

Nas próximas linhas eu vou te explicar como eu entrei para esse mundo florestal.

Para ter acesso a tudo isso, é só continuar lendo.

Inclusive, tudo o que eu vou falar aqui está gravado vídeo abaixo. Caso prefira, você pode assisti-lo:

Sou proprietário da selva florestal, uma empresa de reflorestamento aqui no norte de Goiás em Porangatu.

Eu tenho uma paixão muito grande por reflorestamento, por plantio de árvores e a primeira árvore que eu plantei deve ter uns 20 anos eu tinha uns 22, 23 anos, foi uma muda Teca, plantei ela bem perto da casa aqui, vi ela crescer, se desenvolver e desde então, nunca mais parei de plantar.

Nós tínhamos uma empresa que chamava pecmap, trabalhava com georreferenciamento, mapeamento, consultoria, pastejo rotacionado, e assim, vimos uma necessidade muito grande na época.

Os clientes nossos tinha esse necessidade de recuperar algumas áreas de nascente das suas propriedades, e como a empresa situava aqui no norte de Goiás, longe dos grandes centros resolvemos montar um pequeno viveiro aqui na minha fazenda.

E começamos a produzir mudas nativas, fomos ampliando, fui aprendendo a manejar, a cultivar mais espécies, coletar sementes e essa paixão foi aumentando cada vez mais e hoje temos uma empresa consolidada no mercado florestal no Brasil.

E a minha história especifica com o mogno tem uns 10 anos, quando eu ganhei umas sementes de khaya senegalensis de um cliente nosso, foi pouca quantidade ai estudei um pouco mais  e depois comprei mais sementes para fazer mais mudas.

E com essas mudas plantei no quintal de casa na fazenda, vim estudando, vi que na literatura nacional pouco se sabia da espécie, erramos muito até domesticar a espécie aqui na minha região.

Aqui nesse plantio tem algumas árvores que eu nunca podei, outras deixei o cupim atacar elas e está até hoje nela e o que deu para mim detectar com esses plantios é que a espécie no caso do khaya senegalensis deu muito certo aqui na região.

A minha região chove no tempo determinado os  1.500 mm em média, e vem abaixando cada vez mais, como eu tenho um acompanhamento de 15 anos de todas as chuvas que cai aqui, eu vejo que está diminuindo, a chuva está se concentrando cada vez mais, mas isso é os efeitos climáticos.

As espécies mais plantada é o khaya grandifoliola, khaya senegalensis, khaya ivorensis e um pouco khaya antotheca, teve uma ocasião que muitas pessoas plantaram o khaya grandifoliolla achando que era o khaya ivorensis, infelizmente teve esse erro taxonômico lá atrás, mas já foi corrigido.

Eu até participei do curso de identificação das khayas spp. com o Dr. Gael que é um dos especialistas de mogno africano mais renomado no mundo.

Voltando um pouco sobre minha história, venho trabalhando com o mogno africano, incentivando as pessoas a plantar, ter a sua aposentadoria verde, garantir o seu futuro, garantir o futuro dos seus filhos, eu mesmo, o primeiro filho meu que nasceu eu plantei 1.500 árvores para ele, já tem 7 anos.

Minha filha que nasceu, plantei 1.500 árvores para ela também, assim é uma forma de eu poder garantir o futuro deles, e como o corte aproximado é de 18 anos, quando eles chegarem a 18 anos eles vão poder estudar onde quiserem, passear, viajar e ter um capital para começar a sua vida.

Muitos me falam mas Rodrigo mogno africano é 18 anos, como a gente faz é muito tempo, eu particularmente eu não acho muito tempo, pra mim 18 anos voa.

Tem um caso que deve ter uns 6 anos, é um cliente nosso que estava plantando eucalipto e nós estava fornecendo as mudas de eucalipto para ele, e eu tive na propriedade dele e tentei convencer ele a plantar o mogno africano, e ele com mil resistência.

É um senhor de 82 anos, e eu falei assim, vamos fazer o seguinte vou trazer 1000 mudas aqui pra fazenda, nós vamos plantar elas e daqui 1 ano, você ver que valeu a pena plantar você me paga.

Um ano após ele me falou Rodrigo eu estou apaixonado no mogno africano, hoje toda a sua propriedade está com o mogno africano, ele tem o khaya senegalensis e o Khaya grandifoliola plantado, ele faz sistema silvipastoril, integração lavou-floresta.

E o que eu quero fazer é incentivar as pessoas começar, se você começar a plantar 100 mudas por ano, você já consegue ter uma rentabilidade no corte com 18 anos, é incentivar as pessoas garantir o seu futuro, aos pais garantir o futuro dos filhos.

Se você quiser saber mais sobre o mundo do mogno africano, eu te convido a participar do meu canal do Telegram, Mogno Raiz.

Basta baixar o aplicativo Telegram e acessar o canal por meio do link: https://t.me/mognoraiz

sustainable-development-goals-still-life (1)

Créditos de carbono e empresas: Veja os benefícios econômicos e ambientais

25 de Maio, de 2024
CRIATIVOS ARTIGOS (1)

Veja qual é o melhor lugar para plantar mogno africano

25 de Maio, de 2024
CRIATIVOS ARTIGOS

Calagem: O que é e qual a importância de fazê-la

25 de Maio, de 2024
Campo de arroz na melhor época de plantio

Setembro é a melhor época para plantio de arroz, amendoim e outros. Confira

25 de Maio, de 2024

O mogno africano se destaca no desenvolvimento em Goiás, produtividade e resistência à seca.

25 de Maio, de 2024
Curiosidades que você não conhece sobre o Mogno Africano.

Mogno Africano: 10 curiosidades que você não sabia

25 de Maio, de 2024